A crescente demanda por tecnologias de videoconferência, que têm o poder de reduzir custos e promover saltos em eficiência, combinada com o momento economicamente favorável do Brasil, atraiu as atenções da Vidyo, empresa norte-americana especializada em soluções de videoconferência. Por isso que, em outubro de 2011, a companhia passou a operar em território nacional.
Até então, a organização tinha representação local, mas, agora, a ideia é ampliar o alcance e conquistar, de fato, empresas brasileiras, diz Wagner Figueiredo, country manager da Vidyo no Brasil. “Queremos transformar a telepresença em um serviço tão popular quanto o uso do telefone celular”, afirma.
Para colocar essa meta em prática, o executivo diz que algumas estratégias estão sendo desenhadas. Entre elas, a busca de parceiros para reforçar a oferta. Segundo Figueiredo, a companhia possui três tipos de alianças [Certified Reseller, com integradores, Distributor, com distribuidores, e Premier CSP, provedores de serviços] e sete empresas já estão certificadas para atuar como canal da empresa. São elas: 2S, Just4it, Geniatech, Alctel, VOffice, Veriz e Grupo NVT.
Outras cinco estão em processo de certificação. Aplidigital e Westcon serão os distribuidores, diz. “Nosso objetivo para este ano é alcançar a marca de 15 a 20 parceiros até o final do ano”, afirma.
Dos parceiros, Grupo NVT e Veriz oferecem a tecnologia da Vidyo para videoconferência na nuvem, um dos diferenciais da plataforma, observa Figueiredo. “Ela pode ser contratada como serviço ou ser hospedada na empresa, no modelo on premise”, diz.
Outro atrativo, prossegue, é o fato de que a solução da Vidyo independe de rede, podendo ser acessada por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Figueiredo explica que para isso basta fazer o download do aplicativo VidyoMobile, na Apple Store ou no Android Market, e conectar-se com quem desejar. “Acreditamos que mobilidade e consumerização vão democratizar e acelerar o uso da plataforma”, opina.
“A tecnologia tradicional foi pensada para ligar localidade e não pessoas. Nós fazemos o contrário, o que torna o custo viável. A redução de custo em comparação com outras plataformas é em torno de 10% a 30%, para uma empresa que entrega videoconferência para cem a 200 funcionários”, assinala o executivo. “A maioria das organizações que têm videoconferência pensam em ligar site A com site B, mas agora os horizontes são outros”, destaca.
Ele aponta que essas características fazem com que seja possível ter uma solução com qualidade, em alta definição, e a preço acessível, popularizando a colaboração na empresa.
De acordo com ele, na tecnologia tradicional, infraestrutura de telecomunicação é muitas vezes barreira para a adoção, mas a arquitetura da Vidyo se adapta às condições da necessidade do usuário. Ainda assim, ele afirma que a plataforma pode ser integrada a outras do mercado. “Uma pessoa em uma sala virtual tradicional consegue realizar uma videoconferência com outra conectada por meio de um tablet”, explica.
O country manager da Vidyo no Brasil afirma que a companhia já tem alguns clientes por aqui e que o objetivo é que, no primeiro ano de funcionamento da organização, o faturamento seja em torno de 1 milhão de dólares a 1,5 milhão de dólares. “Acreditamos que outros setores vão mergulhar nesse universo, como saúde, educação, varejo e serviços e com isso vamos expandir a fronteira de atuação”, finaliza.
Fonte: http://computerworld.uol.com.br/negocios/2012/04/09/vidyo-desembarca-no-pais-e-busca-parceiros/
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