sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Quem não inova, desaparece. E o Brasil precisa fazer mais"

O diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Eric Camarano, diz que o país, para aumentar a sua competitividade, precisa encarar o desafio de aprimorar a educação, aperfeiçoar a gestão de processos, apostar na inovação e superar os entraves na infraestrutura. Na área de TI, admite Camarano, os desafios são ainda maiores.

Em entrevista ao Convergência Digital, Camarano revela que, hoje, o Brasil gasta mais em capacitação profissional que os seus concorrentes diretos como a China. Mas diz que o x da questão está na educação básica. "Temos problemas para superar e é no início da formação", salienta.

As ações governamentais - como as medidas do Plano Brasil Maior e o programa Ciências Sem Fronteiras - são saudadas como medidas efetivas em nome da competitividade, mas o MBC sustenta que o país precisa, sim, reduzir sua carga tributária.

"Nos países de primeiro mundo ela fica em torno de 25% do PIB.Aqui, está em 35% ou mais. Isso tira recursos para Pesquisa e Desenvolvimento", adverte. E Inovação é um ponto-chave. Camarano admite que, hoje, há uma fraca articulação ainda entre Academia, setor privado e governo. "Precisamos fazer mais para esse pilar funcionar".

Na busca pela competitividade, diz ainda Camarano, o redesenho e a melhor gestão de processos incrementam à gestão pública e favorecem a oferta de serviços mais eficientes e ágeis aos brasileiros. Hoje, 11 prefeituras, com o apoio do MBC, já trabalham com ferramentas de TICs.

E o Poder Judiciário também endossa a iniciativa. O Tribunal de Justiça de São Paulo é um exemplo, observa ainda o diretor do Movimento Brasil Competitivo. Acompanhe a entrevista exclusiva de Eric Camarano à CDTV, do Convergência Digital.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30181&sid=3

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