Uma pesquisa mostra que você pode pagar até 800% a mais em uma chamada, dependendo do plano e da operadora. Uma associação de defesa do consumidor criou uma página na internet que oferece esse tipo de serviço.
A secretária Adriana Maria de Jesus dos Santos saiu de Minas para trabalhar em São Paulo e ficou na casa dos tios. Ligava diariamente para a família. Quando recebeu a conta de telefone, levou um susto: R$ 450. “Quando as contas começaram a chegar, eu comecei a maneirar um pouco, mesmo assim as contas estavam vindo bem altas”, conta.
Costuma perder dinheiro quem faz ligações e não compara os valores das tarifas. O preço de um interurbano, por exemplo, pode variar até 800% de uma operadora para outra.
Uma associação de consumidores de São Paulo criou na internet um simulador de ligações de longa distância, de fixo para fixo e de fixo para celular. Uma ligação de dez minutos de São Paulo para Salvador pode custar R$ 0,83 ou R$ 7,32, dependendo da operadora, o que representa uma variação de 782%.
A associação diz que, antes de adquirir um plano, o consumidor tem que saber como vai usar o telefone.
“Nós percebemos que o consumidor acaba contratando planos sem conhecer o seu perfil e gastando mais. Portanto, se ele parasse um pouco, analisasse qual a freqüência com que ele fala, como ele quer falar, aonde que ele fala mais por mês, ele pode ter essa economia real”, afirma a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) diz que as tarifas de longa distância são elaboradas pelas próprias operadoras e homologadas pela agência. A Anatel aprova os planos desde que ofereçam vantagens aos consumidores. As únicas tarifas controladas pela agência são as dos planos básicos das concessionárias de telefonia fixa.
Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=147295&idDepartamento=9&idCategoria=0
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