sexta-feira, 20 de abril de 2012

Banda larga ultrarrápida terá investimentos acima de R$ 100 bilhões em cinco anos

Entre 2012 e 2017, as operadoras fixas vão gastar cerca de US$ 53,5 bilhões no lançamento de redes de fibra óptica de última geração, segundo estudo divulgado pela Analysis Mason. Maior parte dos aportes - US$ 43,9 bilhões - acontecerá nas redes FTTH(fiber-to-the-home). Já nos países em desenvolvimento, os recursos também irão para as redes VDSL, que incrementa a velocidade de conexão das redes consideradas mais tradicionais.

O cenário de competição entre as teles fixas e puramente móveis é desenhado como de grande competição, especialmente, em função das redes 4G, que ganham força com as vendas de licenças, principalmente, nos países considerados emergentes. A busca pela banda larga ultrarrápida pelas fixas, no entanto, deve ser feita com plano estratégico bem definido, alerta a consultoria.

"As teles precisam entender que manter seus projetos baseados rigidamente na expansão do FTTH significa, sim, um risco de servir bem apenas a parcela mais abonada financeiramente. Há o risco de se perder os clientes tradicionais - onde a rede de fibra não estará instalada - e numa política comercial essa tática é considerada inaceitável", sustenta Rupert Wood, autor do relatório e analista líder da Analysys Mason.

Outro desafio considerável para as teles é saber como rentabilizar suas infraestruturas de última geração, especialmente, com as regulações incentivando a competição. E, aqui, alerta Wood, os players do segmento 'over-the-top', com Google, Netflix e outros - que não têm redes próprias, mas usufruem das infraestruturas das teles - podem conquistar ainda mais espaço nesse 'jogo' bilionário de serviços de telecom.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30178&sid=4

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