A colombiana Internexa, que tem redes de fibras ópticas instaladas em pelo menos sete países da América do Sul, chegou ao Brasil com apetite para abocanhar 21% do mercado de tráfego de dados em cinco anos.
O anúncio oficial do início da operação brasileira, nesta sexta-feira, 9/3, coincide com a reunião de ministros de comunicações dos países da Unasul para definição da rota do anel óptico sulamericano.
Braço de fibras ópticas do grupo ISA – que no Brasil já detém a companhia de transmissão de energia CTEEP, em São Paulo – a Internexa não só está envolvida no projeto do anel sulamericano como já começou acertos com a Telebras.
A estatal brasileira é a principal responsável pelo projeto de interligação das infraestruturas de dados da região, que será potencializada com os novos cabos submarinos para Estados Unidos, Europa e África.
No Brasil, a Internexa calcula investir US$ 30 milhões [cerca de R$ 52 milhões] até 2016, ano em que pretende deter mais de um quinto do mercado nacional de tráfego de dados.
“Nossa infraestrutura direcionada às operadoras permite oferecer uma Internet mais rápida e acessível. Nossa proposta é que o tempo gasto para baixar um vídeo passe de horas para minutos”, diz o presidente da empresa, Genaro García Domínguez.
Uma das estratégias para conexões mais rápidas é migrar conteúdo de grandes geradores mundiais (Google, Netflix, etc) para servidores instalados na Colômbia e no Brasil – em São Paulo e Belo Horizonte.
A exemplo da Telebras, a Internexa utiliza principalmente a transmissão de dados sobre redes elétricas – ao todo, já conta com 21 mil km de fibras próprias ou em acordos na Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina.
No Brasil, acordos garantem à Internexa acesso a 3,5 mil km de fibras, permitindo conexões entre Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba e a rede já existente nos países vizinhos.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29489&sid=4
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