quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Obrigações das empresas de telefonia fixa estão em debate

Sociedade pode participar de consulta sobre metas de universalização e regras para prestação do serviço

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu debate na internet para que a sociedade possa se manifestar a respeito de duas propostas sobre telefonia fixa: um novo regulamento de obrigações de universalização e outro sobre a prestação do serviço telefônico fixo comutado fora da área de tarifa básica (ATB).

As propostas da Anatel estão em consulta pública até 19 de março, por meio da página da Anatel na internet e, no dia 13 de março, em Brasília, haverá duas audiências públicas presenciais.

A proposta de regulamento de obrigações de universalização tem como finalidade disciplinar o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), aprovado pelo Decreto 7.512, de 30 de junho de 2011. A Consulta Pública 10 reúne, em um único instrumento, os regulamentos do PGMU e do Acompanhamento e Controle das Obrigações de Universalização.

Entre as regras em discussão está a obrigatoriedade de a concessionária oferecer ao menos três turnos diários de telefonistas para atendimento do consumidor, e a ordem de serviço gerada no atendimento deve estar disponível por todos os meios de atendimento, inclusive pela internet. As empresas deverão ter também um plano de ação publicitária para a divulgação em Rádio, TV e Internet das metas de universalização.

E a proposta de regulamento sobre a Prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado está em discussão por meio da Consulta Pública 8. As regras têm por objetivo criar condições para que a telefonia fixa seja ofertada nas áreas rurais, por meio de Planos de Atendimento Rural nas áreas consideradas como fora da ATB, com o estabelecimento de prazos para atendimento e garantias de continuidade, além do controle da estrutura de preços e tarifas, atendendo ao disposto no PGMU.

Licitação - A Anatel prorrogou, até as 24h do dia 5 de março, a consulta sobre proposta de licitação para uso de radiofrequências na subfaixa 2500 MHz a 2690 MHz e/ou na subfaixa de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz. Esse espaço para transmissão é usado no Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), no Serviço Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Uso do Público em Geral (STFC) e no Serviço Móvel Pessoal (SMP), disponível por meio da Consulta Pública 4.

A expectativa é que, com o leilão da frequência de 450 MHz, planejado para maio de 2012, o mercado potencial para essa tecnologia no Brasil atingirá cerca de 30 milhões de pessoas e cinco milhões de propriedades rurais. Para operar na faixa de 450 MHz e levar internet banda larga a áreas isoladas do Brasil foi desenvolvida no CPqD, de Campinas (SP) uma solução de rede sem fio de quarta geração baseada em LTE (Long Term Evolution). A fundação trabalha desde 2010 no desenvolvimento de redes móveis 4G, em projeto apoiado pelo Ministério das Comunicações. O LTE na frequência de 450 MHz oferece uma série de vantagens em relação às atuais tecnologias de terceira geração (3G), como a maior cobertura, as taxas de transmissão mais altas (até 25 Mbps no download e 12,5 Mbps no upload), menor latência, melhor performance e a arquitetura totalmente IP.

A solução CPqD LTE na faixa de 450 MHz está sendo desenvolvida a partir da padronização do 3GPP (3rd Generation Partnership Project), adaptada a essa faixa de frequência. Nas próximas etapas do projeto, o CPqD tornará disponíveis também as tecnologias de gateways LTE com interface para redes Wi-Fi, de eNodeB externo, além de dispositivos móveis LTE, que oferecem aos assinantes acesso direto à rede.

Canais de TV também em consulta pública
A Anatel debate a proposta de alteração dos planos básicos de distribuição de canais de Televisão em VHF e UHF (PBTV) e de Retransmissão de Televisão em VHF e UHF (PBRTV). Está em consulta pública também a distribuição de Televisão Digital (PBTVD) em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins. A Consulta Pública 9 ficará aberta até 16 de março.

As alterações visam minimizar a possível ocorrência de interferências quando do atendimento ao disposto no Artigo 7º do Decreto n.º 5.820, de 29 de junho de 2006, que dispõe sobre a consignação de canais com largura de banda de seis megahertz às concessionárias, autorizadas e permissionárias dos Serviços de Radiodifusão de Sons e Imagens (TV) e de Retransmissão de Televisão (RTV), para uso na transmissão terrestre de televisão digital.

O Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp) - oferece toda a documentação necessária para a análise das propostas e pode receber sugestões. As cartas devem ter o número da consulta pública na parte externa do envelope. As manifestações também podem ser encaminhadas por e-mail: biblioteca@anatel.gov.br, por fax (61 2312-2810) ou por carta, para: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - SAUS, Quadra 6 - Bloco F - Térreo - Biblioteca - 70070-940 - Brasília - DF

Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=82000

Conheça o "tabletphone", mistura de telefone com tablet

Não é um verdadeiro tablet, nem totalmente um smartphone: no Congresso mundial da telefonia móvel aberto na segunda-feira em Barcelona, vários fabricantes optaram por se insinuar entre os dois, ilustrando a tênue fronteira existente entre esses aparelhos.

No domingo, a empresa sul-corena LG apresentou seu 'Optimus Vu'. Produto híbrido, parece um grande telefone tátil... ou um pequeno tablet, situando-se no novo segmento dos "tabletphones". "É um produto que está entre os dois", explica à AFP Daniel Hernandez, diretor de marketing da LG na Europa.

O 'Optimus Vu', que será lançado na Europa no final de 2012, tem uma espessura de 8,5 milímetros, o que corresponde a quatro vezes menos que um tablet clássico, segundo a LG, apresentando uma tela táctil de 5 polegadas, muito maior que a observada nos smartphones.

A LG não é a primeira a explorar este filão: a compatriota Samsung lançou, em outubro passado, o Galaxy Note, que tem este mesmo formato intermediário. "Há mercado, em nossa opinião, porque é um produto que substitui ao mesmo tempo o tablet e o smartphone", considera Daniel Hernandez.

Com as dimensões quase idênticas ao 'Optimus Vu', o Galaxy Note soube se estabelecer, com mais de um milhão de exemplares vendidos em dois meses. Mas alguns analistas mostram-se céticos, evocando o infortúnio da Dell neste formato, sendo obrigada a abandonar seu modelo Streak, que queria também explorar esta fonte. "Não achamos realmente que este formato será particularmente popular, porque não é nem um nem outro, é muito grande para ser um smartphone e muito pequeno para um verdadeiro tablet", estima Carolina Milanesi, do Instituto de Pesquisas Gartner.

Em troca, "há claramente uma ligação forte entre esses dois mercados", admite ela: "na forma usada pelo consumidor e nos termos do sistema de exploração, é um único mercado; além disso, um estudo mostrou que mais de 30% das aplicações utilizadas nos celulares e nos tablets são os mesmos".

O celular e o tablet são, afinal, concorrentes ou complementares?
"Hoje, há cerca de 5 bilhões de telefones celulares no mundo e um pouco menos de 100 milhões de tablets", lembra David Gosen, diretor do setor de 'telecoms' da firma de consultoria Nielsen, destacando, também, que os dois produtos compartilham "o mesmo tipo de atividades": a e-mail, de pesquisas na internet, além dos jogos e das redes sociais...

"Eu não vejo os tablets canibalizarem os smartphones", confia Carolina Milanesi, mesmo se "possa haver uma pressão sobre os preços: talvez, se eu gastar 500 dólares com um tablet, não terei necessidade de comprar o melhor smartphone, ou o mais recente".

Os tablets se aproximam, também, dos preços dos smartphones. "Teremos um mercado concorrente com os tablets, entre 100 e 200 dólares, quando, hoje, estão entre 500 e 700 dólares", calcados sobre o popular iPad da Apple, destaca Ariane Bucaille, analista da empresa Deloitte.

Entre escolher um tablet e um telefone, o taiwanês Asus decidiu acoplar os dois, revelando na segunda-feira o Padfone. "As fronteiras entre smartphones, computadores portáteis e tablets estão prestes a desaparecer", disse à imprensa o presidente da Asus, Jonney Shih.

O Padfone, que será lançado em abril, se apresenta como um tablet clássico, mas com possibilidade de conectar um celular num compartimento especial atrás da tela. Os dois aparelhos, vendidos juntos, partilham a mesma memória e a mesma carta SIM, o que permite baixar numa mesma tela imagens e músicas do telefone.

Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/conheca-o-tabletphone-mistura-de-telefone-com-tablet-20120228.html?question=0

Visa apresenta sistemas de pagamento via telefone celular

A Visa apresentou no Mobile World Congress de Barcelona todo seu catálogo de aplicativos e dispositivos equipados com sistema NFC (Near Field Communication), cuja prova de fogo acontecerá durante os Jogos Olímpicos de Londres.

O vice-presidente de pagamento com celular da Visa Europa, Andrea Fiorentino, recebeu um reduzido grupo de jornalistas para explicar como a companhia potencializará os pagamentos mediante NFC no Reino Unido graças a um acordo selado no país com o banco Lloyds e a operadora O2.

Assim, durante os Jogos Olímpicos será possível pagar uma passagem de ônibus e realizar pequenas compras nos limites da Vila Olímpica apenas passando o celular sobre os pontos de venda preparados.

Segundo Fiorentino, a tecnologia estava preparada "há muito tempo" para realizar este tipo de pagamentos, no entanto, até agora "havia um problema de comunicação entre operadoras e entidades bancárias" na hora de realizar os acertos para oferecer estes serviços, que pouco a pouco se vão materializando.

Uma das novidades que a Visa apresenta neste MWC é um aplicativo de pagamentos P2P (de pessoa para pessoa) que permite enviar dinheiro a outro usuário utilizando apenas seu número de telefone.
No primeiro dia da feira, a Visa e a Vodafone anunciaram um acordo de colaboração para oferecer sistemas de pagamento que Fiorentino descreveu como um "wallet" (carteira), cuja tecnologia ficou a cargo do fabricante de sistemas de pagamento para certificar sua segurança.

Para transações de mais de 20 euros será solicitado ao usuário a introdução de um código de uso para esse aplicativo, que é diferente da senha do cartão e que, portanto, poderá combinar no futuro o uso de sistemas de reconhecimento de íris e outras ferramentas que apresentem uma maior segurança.

Os usuários propensos a perder o celular não devem se preocupar: bastará avisar o banco ou a operadora sobre a perda para que as futuras transações sejam canceladas. "É mais fácil que as pessoas entrem em uma loja da Vodafone do que em um banco", explicou Fiorentino ao falar sobre a mudança de cenário que a indústria dos sistemas de pagamento está vivendo.

Para o executivo, este tipo de aplicativo não só agiliza os pagamentos, como também "ajuda os consumidores a se organizarem, a controlar quanto dinheiro gastam e em que".

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/02/28/visa-apresenta-sistemas-de-pagamento-via-telefone-celular.jhtm

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A difícil arte de priorizar projetos de TI

Como gestor de tecnologia de ponta na Aspen Skiing Compan durante os últimos 16 anos, Paul Major aperfeiçoou a arte de manter várias bolas no ar.

Responsável por todas as iniciativas de TI que suportam quatro estâncias das montanhas do Colorado e amplo portfólio de hotéis, lojas de varejo e locação, o gerente aprendeu a ajudar sua equipe, de 20 funcionários de campo; Ele sabe priorizar as solicitações para manter o 3,4 mil funcionários da empresa felizes do ponto de vista técnico. Ultimamente, porém, o malabarismo ficou muito mais intenso, diz o executivo.

As tecnologias móveis e sociais, grupo comandado por Major,  têm bombardeado o gestor constantemente com pedidos de novos projetos. Um executivo lê sobre um app móvel legal em uma revista de bordo, ou durante uma conversa informal sobre tecnologia que a caixa de e-mail de Major lotar.

"Temos hoje uma enorme quantidade de demanda de TI para novas tecnologias que não seguem a trajetória normal de TI", diz Major. "Você não pode simplesmente ter mil pedidos aleatórios chegando, para tecnologias muito novas e não testadas. É preciso uma voz de sanidade sobre o que estas tecnologias vão fazer e qual é a estratégia de longo prazo."

Major é contra o que muitos departamentos de TI estão enfrentando. A alta na demanda nas organizações para as tecnologias móveis, sociais e de análise adiciona trabalho extra ao da TI tradicional. "O yin-yang do clima econômico não ajuda - os orçamentos de tecnologia são pequenos e as empresas parecem pouco propensas a aumentar a equipe . Além disso, trabalhadores qualificados nas novas tecnologias são escassos", afirma.

No auge da hegemonia de TI, gestores como Major teriam mais tempo para manter as prioridades sob controle. Os gerentes das áreas de negócios socilitariam o uso de novas tecnologias e, em seguida, entrariam na fila para conseguir o que eles precisavam da TI. Hoje, os usuários finais podem aproveitar o poder da nuvem para seguirem em frente se perceberem algum atraso da área de TI.

"Os modelos formais e mecanismos de priorização não funcionam mais", diz David Cearley, vice-presidente do instituto de pesquisas Gartner. "A priorização não pode ser feita de forma isolada do negócio. Precisa acontecer em estreita parceria com a empresa."

Nesse cenário, a TI está sentindo a pressão para ser mais ágil em seus métodos de entrega, mais flexível na priorização de projetos, e mais experiente na avaliação de retorno sobre o investimento (do inglês ROI) - tudo para que possa trabalhar com, e não contra, as necessidades de negócio.

Prós e contras para os negócios
O consumo de TI, em particular, está impulsionando mudanças radicais não só no que a TI precisa priorizar, mas também na forma como ela interage com outras unidades de negócios para entregar esses projetos.

Não só é preciso descobrir como administrar, adquirir, apoiar e criar aplicativos móveis, como também repensar toda a experiência de computação do usuário final em torno dos dispositivos móveis, de acordo com Cearley.

Como os recursos não são infinitos, diz ele, a gestão de TI precisa reformular o seu papel para tornar-se mais que um corretor de serviços de TI, trabalhando em conjunto com o negócio para compreender as principais prioridades e funcionar como um facilitador, não como um gargalo para a implementação da nova tecnologia.

Por exemplo, em vez de derrubar um pedido de uma aplicação móvel por questões de segurança, a responsabilidade da área de TI é a de ajudar a empresa a entender os riscos fundamentais e destacar as tecnologias disponíveis para mitigar riscos.

"Ser pró-ativo significa ajudar a empresa a entender como as novas tecnologias como o celular podem impactar o negócio", explica ele. "A governança não pode ser o mecanismo de dizer não. Governança deve ser o mecanismo para ajudar a direcionar e apoiar os requisitos do negócio."

É uma directiva na Aspen Skiing que Major está levando a sério. Com uma avalanche de dispositivos pessoais aparecendo no trabalho e a demanda quase universal entre os empregados por aplicações móveis que possam suportar serviços ao cliente como a emissão de bilhetes e o aluguel de esqui, Major decidiu montar um comitê executivo para introduzir novas tecnologias e apresentar exemplos de estudo de caso, encorajando feedback e colaboração para começar a fazer a criatividade fluir.

Balanço da carteira de projetos
Além de envolver negócios diretamente no processo de priorização, Major está começando uma nova estratégia para frear o que ele diz ser um número insustentável de projetos no pipeline de TI.

Ele trabalha com um grupo estratégico de seis representantes divididos igualmente entre TI e finanças. A equipe realiza entrevistas com altos funcionários de toda a empresa para identificar os projetos solicitados ao seu departamnto que fujam às atribuições tradicionais da área - nada tão complexo como um novo sistema de Business Intelligence (BI) ou tão simples como a compra de um novo mouse.

Os projetos são classificados para encontrar oportunidades de reuso e de acordos de licenciamento otimizados. "A ideia é ver a um nível elevado o que estamos fazendo, descobrir onde queremos estar em 18 meses, e depois classificar projetos por horas de trabalho, custos, riscos e prioridades", diz Major. "Se pudermos extrair da lista cinco ou dez projetos bem fundamentados, podemos apresentá-los à liderança executiva e obter financiamento que garanta a execução de cada um deles."

Aplicativos de uma nova maneira
Na Catalina Marketing, os novos aplicativos móveis e os projetos de BI são tão centrais para a empresa que todos estão ansiosos para trabalhar em sintonia com a TI para fazer lobby junto à alta administração para apoiar o desenvolvimento.

"Como resultado, a Catalina tem 250 pessoas no departamento de TI que receberam um cheque em branco para trazer os recursos necessários para começarem a fazer o trabalho que precisa ser feito", explica Eric Williams, ex-CIO da empresa, que presta serviços de marketing para clientes nas indústrias de varejo e da área de saúde.

"As equipes de vendas nas diferentes unidades de negócios deixam claro para o CEO onde precisamos estar", diz Williams, que se aposentou em dezembro passado.

O alto nível de envolvimento das partes interessadas também levou TI a repensar seu processo de desenvolvimento, passando a adotar uma abordagem mais ad hoc quando as equipes de TI passam a integrar o pessoal de marketing ou das áreas de negócios para o desenvolvimento mais rápido de um aplicativo móvel  - às vezes em questão de dias em vez de semanas ou mesmo meses.

"É uma integração muito mais coesa do desenvolvimento do produto que eu já vi no passado", diz Williams. A Northern Kentucky University também ajustou seu processo de priorização para um sistema mais aberto, em que as solicitações são feitas a partir de comitês consultivos formados por professores, alunos e funcionários, de acordo com Timothy Ferguson, reitor adjunto de Tecnologia da Informação e CIO da universidade.

Quando chega a hora de realmente desenvolver novos projetos de mobilidade ou de mídia social, o executivo tem acesso um recurso exclusivo: os alunos da universidade do programa de tecnologia da informação que foram criados sobre essas novas plataformas. "Eles cresceram com essa tecnologia, estão conectados", explica Ferguson.

Atualmente, Ferguson conta com cinco ou seis estudantes desenvolvedores que trabalham 25 horas por semana em novos projetos. Até agora, tem sido uma situação ganha-ganha: os alunos estão ensinando aos seus colegas de TI muito sobre tecnologias emergentes. Já os funcionários tradicionais estão ajudando os alunos a compreenderem o que é preciso para escrever aplicativos back-end, bem como questões importantes em aplicativos empresariais, como a autenticação e a segurança.

Sem metodologias formais para a priorização e governança pró-ativa, os departamentos de TI correm o risco de serem marginalizados. É um grande risco que nenhum CIO está disposto a assumir.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2012/02/24/a-dificil-arte-de-priorizar-projetos-de-ti/

AT&T convoca colaboração da indústria para impulsionar vídeo-chamadas

Em 2016, cerca de dois terços do tráfego móvel será de vídeo. A maior parte será decorrente de sites como YouTube e Netflix, que oferecem serviços de streaming. Muito pouco virá de vídeo-chamadas entre usuários por meio de serviços providos pelas teles, porque ainda há muitos obstáculos de interoperabilidade que dificultam sua impulsão. Em sua palestra na abertura do Mobile World Congress, em Barcelona, nesta segunda-feira, 27, o CEO da AT&T, Ralph de La Vega, conclamou a indústria a trabalhar em conjunto para resolver essa questão.

"Hoje é difícil realizar uma vídeo-chamada. Deveria ser tão fácil quanto mandar um SMS ou fazer uma ligação de voz. Temos que trabalhar em conjunto para reverter isso", disse De La Vega.

Uma das alternativas citadas por ele seria a adoção de padrões comuns de comunicação multimídia entre as operadoras, como o Rich Communications Suite enhanced (RCS-e). Por sinal, Telefónica e Vodafone anunciaram uma recente parceria nesse sentido na Espanha, com a adoção conjunta de uma plataforma de RCS-e que deve viabilizar uma série de novos serviços de comunicação multimídia entre usuários das duas operadoras. Os RCSs podem também ser a resposta dos operadores móveis a aplicativos como WhatsApp, Viber e Face Time, que está tomando o lugar de serviços tradicionalmente oferecidos pelas operadoras, como mensagens instantâneas e ligações de voz.

Smartphones
De La Vega alertou também para o crescente consumo de dados nas redes móveis. Hoje, 12% da base de celulares no mundo são smartphones, mas eles respondem por 82% do tráfego mundial móvel. "Quem troca de feature phone para smartphone aumenta, em média, em 35% seu tráfego de dados", relata. O volume de dados trafegados nas redes móveis em 2011 equivaleu a oito vezes aquele da Internet tradicional em 2000, afirmou.

Desoneração para telecomunicações deve sair em março

Durante a abertura do Seminário Políticas de Telecomunicações, realizado em Brasília na terça-feira (14), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a medida provisória que reduz tributos para o setor de telecomunicações deve ser editada até março.

Assim, as empresas se beneficiariam do incentivo a partir de julho, quando tiverem requerido os benefícios. No entanto, disse o ministro, o governo não deve abrir mão das cotas de conteúdo nacional como contrapartida para a desoneração.

Com a medida, o governo pretende estimular a construção de redes de fibra óptica, usadas para fornecer serviços de internet banda larga, telefonia e tevê por assinatura. O MiniCom diz que a Receita deixará de arrecadar R$ 4 bilhões em quatro anos com o fim da cobrança de PIS e Cofins para a construção das redes - incluindo equipamentos, fibra ótica e obras.

Fonte: http://ipnews.com.br/telefoniaip/politica/categorias-de-politica/legislacao/23489-desoneracao-para-telecomunicacoes-deve-sair-em-marco.html

Dispositivos conectados serão 24 bilhões até 2020

Uma pesquisa apresentada nesta segunda-feira (27) pela GSMA e pela Machina Research prevê que, até 2020, o número de equipamentos conectados deverá alcançar 24 bilhões, sendo metade deles sem fio. Atualmente são 9 bilhões. Assim, o mercado mundial passará a US$ 4,5 trilhões. O estudo foi divulgado no dia de abertura do Mobile World Congress, em Barcelona.

O diretor de marketing da GSMA, Michael O’Hara, diz que o mercado é hoje dominado por telefones móveis, mas que isso vai mudar com a ascensão de smartphones, tablets, eletrônicos de consumo e equipamentos M2M “conectando tudo, de carros a serviços de saúde e mesmo cidades inteiras.”

Em 2020, diz o estudo, o faturamento com a venda de equipamentos e serviços diretos ou indiretos será de US$ 2,5 trilhões, quase metade (US$ 1,2 trilhão) arrecadado pelas operadoras móveis. Reduções de custos e melhorias nos serviços trarão benefícios para organizações, governos e consumidores.

O mercado mundial deve se concentrar, principalmente nas regiões da Ásia/Pacífico (US$ 1,6 tri), América do Norte (US$ 1,23 tri) e Europa (US$ 1,12 tri). A América Latina ficará com US$ 272 bilhões.

Fonte: http://ipnews.com.br/telefoniaip/negocios/categorias-de-negocios/pesquisas/23562-dispositivos-conectados-serao-24-bilhoes-ate-2020.html

4G Americas divulga tecnologia de voz sobre HSPA

A 4G Americas, associação da indústria que utiliza o padrão 3GPP, divulgou um relatório que enumera os benefícios do uso de voz sobre IP (VoIP) em redes HSPA (VoHSPA). Os principais incluem maior eficiência de espectro em redes móveis, além da possibilidade de entregar chamadas de voz com mais eficiência de espectro via redes com comutação por pacotes (PS) ao invés de comutação por circuitos (CS), liberando recursos de rádio para tráfego de dados adicional.

“Muito foi falado a respeito dos lançamentos previstos para serviços de voz sobre LTE (VoLTE) durante o ano”, diz Chris Pearson, presidente da 4G Américas. “Oportunidades semelhantes estão em desenvolvimento para a HSPA. Com a VoHSPA, as operadoras 3GPP poderão se beneficiar da flexibilidade da tecnologia baseada em pacotes, abrindo o mercado de banda larga móvel e a LTE ganhando maior aceitação.”

Existem duas possíveis opções para a VoHSPA que são detalhadas pelo relatório da 4G Americas. A primeira aproveita a tecnologia IMS ao lado da LTE, chamada de Voz IMS sobre HSPA, ou Voz IMS. A outra opção oferece serviços de voz com a modificação de técnicas atuais de comutação por circuitos para transmitir essas comunicações através da infraestrutura HSPA, chamada de Voz CS sobre HSPA (CSoHS).

“São muitos os benefícios para clientes e operadoras móveis, entregar voz sobre HSPA com IMS ou técnicas modificadas de comutação por circuito, especialmente ganhos em capacidade de transmissão de dados e vida da bateria”, diz Bob Calaff, diretor de estratégia de espectro e tecnologia da T-Mobile USA e líder do projeto que criou o relatório da 4G Americas. “A boa notícia é que praticamente todos os recursos que devem ser necessários para oferecer um serviço VoHSPA mais robusto já estão disponíveis ou devem ser disponibilizados por fornecedores de equipamentos em 2012 e 2013, para o processo de teste e avaliação.”

O relatório da 4G Americas define o trabalho concluído pela GSMA para o conjunto mínimo e obrigatório de recursos definidos como parte das especificações do 3GPP Release 8 (IR 58: Perfil IMS para VoHSPA) que deve ser implementado para garantir um serviço de telefonia IMS com interoperabilidade e alta qualidade sobre uma camada de acesso via rádio HSPA. No relatório, a 4G Americas recomenda recursos adicionais além dos obrigatórios incluídos em IR 58, para a VoHSPA usando a abordagem IMS ou CS, para minimizar a perda de pacotes e variações no horário de chegada de pacotes, que podem reduzir a qualidade de comunicações de voz.

“A voz sobre HSPA está progredindo muito e seu potencial ainda depende de vários fatores como padronização, avanços em terminais e infraestrutura, interoperabilidade, roaming e a maturidade do ecossistema IMS”, diz Pearson.

Fonte: http://ipnews.com.br/telefoniaip/rede/categorias-de-rede/wireless/23552-4g-americas-divulga-tecnologia-de-voz-sobre-hspa.html

Microsoft anuncia Skype beta para Windows Phone

A Skype anunciou na segunda-feira (27) o novo aplicativo para Windows Phone Beta. Com o lançamento, o serviço de chamadas de voz sobre IP passa a funcionar em quase todos os principais sistemas operacionais. A versão gold do aplicativo estará disponível em abril, já é possível baixar a versão beta no próprio Windows Phone ou pelo computador, no Marketplace.

O Skype para Windows Phone Beta é compatível com os recursos mais conhecidos do aplicativo, com a interface de usuário Metro do Windows Phone. É possível fazer chamadas de áudio e vídeo de graça para os contatos do Skype com uma conexão 3G, 4G ou WiFi, fazer chamadas para telefones fixos e celulares usando créditos Skype, criar e manter chats individuais ou em grupo, e atualizar o perfil e informações da conta, entre outros recursos.

O aplicativo é compatível com smartphones que rodem o Windows Phone 7.5. A Skype já testou e certificou os dispositivos Nokia Lumia 710 e Lumia 800; HTC Titan e Radar; Samsung Focus S e Focus Flash.

Fonte: http://ipnews.com.br/telefoniaip/telefonia-ip/categorias-de-telefoniaip/voip/23557-microsoft-anuncia-skype-beta-para-windows-phone.html

Superintendência de universalização está preocupada com "no show" no 2,5 GHz

O edital de venda da faixa de 2,5 GHZ/450 MHz tem a peculiaridade de tratar de dois mercados diferentes nas telecomunicações. De um lado, a necessidade de se levar o serviço de telefonia para o campo, onde o equilíbrio econômico-financeiro do negócio é algo delicado, que será concretizada com a venda da faixa de 450 MHz. De outro, dotar o país do que existe de mais moderno em relação a redes móveis com vistas, principalmente, à Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas de 2016, o que será feito com a venda da faixa de 2,5 GHz.

Esses dois objetivos tão díspares têm provocado respostas conflitantes entre a Superintendência de Universalização (SUN) e a Superintendência de Serviços Privados (SPV).

Durante a audiência pública que a agência promoveu em Brasília, o superintendente de serviços privados, Bruno Ramos, explicou que, caso o 450 MHz não seja vendido separadamente, 100% dos municípios terão atendimento rural apenas se os três blocos de 20 MHz + 20 MHz do 2,5 GHz forem arrematados. Se duas empresas vencerem a disputa por essas faixas, serão escolhidos entre elas 67% dos municípios. E, caso apenas uma companhia adquira qualquer um dos blocos de 20 MHz + 20 MHz, 33% dos municípios terão a oferta de comunicação rural.

O superintendente de Universalização, José Gonçalves Neto, por outro lado, diz que a decisão sobre essa questão ainda não está tomada. “É um tema que está em debate. Não sabemos como vai evoluir se der "no show" (não houver interessados). É um exame que vamos fazer durante a consulta pública”, afirma ele.

Depois do fracasso de tentativas anteriores de levar a telefonia para as áreas rurais, a área de universalização da Anatel vê na licitação do 450 MHz a oportunidade perfeita para que essa dívida seja sanada. “A gente não pode deixar essa chance passar”, afirma Neto. O superintendente aposta que dessa vez o atendimento rural sai do papel, por isso não admite a possibilidade de que um eventual desinteresse pelo 2,5 GHz possa acabar prejudicando o atendimento da área rural.

Na época da privatização, foi criado o Ruralcel/Ruralvan que chegou a ter 130 mil assinantes e hoje deve ter, na estimativa de Neto, algo em torno de 20 mil. Na verdade, a Anatel não tem o número exato de assinantes desse serviço, como foi colocado pelo conselheiro Rodrigo Zerbone em recente reunião do conselho diretor. Segundo ele, as estimativas repassadas por diferentes áreas da agência eram tão díspares que seria arriscado considerar qualquer uma delas.

O superintendente de universalização explica que o Ruralcel/Ruralvan não se desenvolveu por uma falha na política de interconexão de rede entre a tele fixa e a as móveis, que fornecem infraestrutura. As móveis cobram a VU-M e as fixas são remuneradas com tarifas do padrão da telefonia fixa o que desequilibra o modelo.

A expectativa é que o regulamento de prestação do STFC fora da Área de Tarifação Básica (FATB) tenha corrigido essa falha. O regulamento, que está em consulta pública, cria a Valor de Meio Adicional (VMA), uma remuneração extra para a concessionária que incidirá sobre as chamadas realizadas pelos clientes de fora da ATB ou para eles.

Fonte: http://www.teletime.com.br/27/02/2012/superintendencia-de-universalizacao-esta-preocupada-com-no-show-no-2-5-ghz/tt/264710/news.aspx

Intelbras lança telefones IPModelos têm teclas que podem ser programadas para acessar funções da central telefônica

Acompanhando as tendências de mercado, a Intelbras lançou os telefones IP TIP 200 e TIP 300. Os modelos possuem teclas programáveis para acesso às funções da central telefônica. Os aparelhos têm display que exibe o número de quem está chamando, das chamadas originadas, atendidas e não atendidas. A agenda armazena até 300 números, há viva voz, entrada específica para headset e tecla de correio de voz com sinalização visual. Eles utilizam a tecnologia HD Voice, para uma melhor qualidade de áudio.

Segundo Susana Brockveld, diretora do segmento de telecom corporativo da Intelbras, a migração para a telefonia IP é uma grande vantagem para empresas de variados portes e segmentos. A utilização de apenas um tipo de cabeamento representa economia e praticidade. Outra vantagem é a mobilidade dos ramais. "Quando é preciso reformular o layout da empresa, os funcionários podem ser deslocados sem maiores transtornos. Basta retirar o aparelho do posto de trabalho atual e conectá-lo no local do novo posto", explica.

Fonte: http://www.callcenter.inf.br/produtos/45179/intelbras-lanca-telefones-ip/ler.aspx

STF mantém suspensão à lei de ICMSLiminar é contra cobrança do imposto para compras via telemarketing ou internet

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou liminar concedida pelo ministro Joaquim Barbosa, em 19 de dezembro de 2011, que suspendeu, com efeitos retroativos, a aplicação da Lei 9.582, de 12 de dezembro de 2011, do Estado da Paraíba. A norma estabelecia a exigência de parcela do ICMS -Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços- nas operações interestaduais que destinassem mercadorias ao consumidor final, quando a aquisição ocorresse de forma não presencial, ou seja, por internet, telemarketing ou showroom.

A decisão foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4705, proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que alega incompatibilidade do texto com a Constituição Federal. Apesar do endosso, por unanimidade dos ministros, o Plenário apontou para o fato de que esse tipo de venda provoca concentração da arrecadação do ICMS nos estados mais desenvolvidos, em detrimento dos mais fracos.

Antes, os produtos transportados de um estado para outro eram vendidos em estabelecimentos comerciais ao consumidor final, com a partilha do imposto interestadual. Entretanto, hoje, no comércio direto ao consumidor final via internet, o tributo fica exclusivamente para o estado de origem, gerando desequilíbrio. Para os ministros Gilmar Mendes, Ayres Britto e Luiz Fux, como a legislação vigente foi elaborada em um quadro diverso, é válida a abertura de um debate sobre a adaptação da legislação à nova realidade do país.

Fonte: http://www.callcenter.inf.br/legislacao/45187/stf-mantem-suspensao-a-lei-de-icms/ler.aspx

Empresas se unem para combater poder do Google e da Apple

Começou ontem, em Barcelona, na Espanha, o Congresso Mundial de Telefonia ( Mobile World Congress). No primeiro dia do evento, que vai até quinta-feira (01/03), já pode-se perceber uma preocupação da Telecom com o domínio do Android e do sistema operacional da Apple no mundo dos smartphones. Uma das possíveis soluções para combater esse domínio é a união da Telefônica, Qualcomm e Mozilla para criar um sistema operacional para smartphones com valores abaixo de US$100. O foco do novo sistema operacional seria os mercados emergentes, como a América Latina.

A nova plataforma combina HTML 5 e elementos da tecnologia Linux. De acordo com os desenvolvedores, o lançamento deve ser realizado ainda este ano. Carlos Domingo, diretor de desenvolvimento de produtos e inovação da unidade de negócios Telefônica Digital, assume que o grande objetivo é 'combater o duopólio' existente hoje no mercado de sistemas operacionais móveis. "Vamos ter um produto que custará dez vezes menos que o iPhone, da Apple. E além disso, será um smartphone de verdade", decretou.

A diversidade de sistemas operacionais tem sido criticada nos últimos anos pelos fornecedores de tecnologia. Até bem pouco tempo, o Android, do Google, despontava como a alternativa - vários titãs participaram do seu desenvolvimento, mas a empresa norte-americana decidiu entrar no mundo de terminais - comprou a Motorola Mobility por US$12,5 bilhões e virou uma ameaça no mercado de telecom. A Apple sempre foi uma ameaça a ser combatida, uma vez que ela nunca cedeu ao modelo de rentabilidade proposto pelas teles.

A nova plataforma põe pressão sobre a Microsoft, que quer ficar entre os líderes, a partir do uso do Windows Phone pela Nokia e no Google. Para atrair os fabricantes de celulares, eles apostam no uso do HTML5, como forma de atração dos desenvolvedores de aplicativos, e da forte presença da Telefonica na América Latina e na África, regiões onde há o foco dos negócios. E a titã espanhola promete ir ao mercado buscar a adesão de outras teles à nova plataforma. Além da Mozilla e da Qualcomm - que entra com os processadores baseados no snapdragon - a americana Adobe também está colaborando com a aliança no desenvolvimento de serviços.

Fonte: http://imasters.com.br/noticia/23683/tecnologia/empresas-se-unem-para-combater-poder-do-google-e-da-apple

Ericsson estende liderança do mercado, mas com margens menores

A Ericsson, maior fabricante de equipamentos para redes de telefonia celular, disse nesta segunda-feira que estendeu substancialmente sua liderança no mercado no ano passado, ao sacrificar margens para expandir a base de clientes.

O lucro da Ericsson caiu à metade no quarto trimestre, atingido por margens menores e pela desaceleração no mercado.

Na conferência anual do mercado de tecnologia em Barcelona, o presidente-executivo Hans Vestberg repetiu que a empresa prevê que as margens continuarão sob pressão por alguns trimestres, em meio à previsão de margens baixas e vendas maiores de serviços.

Mas ele disse que a estratégia da Ericsson de expandir sua área útil de cobertura com operadoras foi bem sucedida. No ano passado, nós focamos em expandir nossa fatia de mercado. As indicações preliminares agora que fechamos 2011 são de que fomos de uma fatia de 32 por cento para 38 por cento no mercado de infraestrutura de telefonia celular", disse Vestberg. "É um grande aumento em fatia de mercado em apenas um ano, refletindo nossa liderança tecnológica, nossa posição com os clientes certos nos mercados certos".

Os rivais mais próximos da Ericsson no mercado de redes para telefonia celular são a Nokia Siemens Network e a chinesa Huawei. Consolidar sua posição no mercado significa que a Ericsson pode lucrar com base na revolução da telefonia celular, liderada por smartphones e tablets que estão gerando um volume imenso de tráfego de dados em redes.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5636079-EI15608,00-Ericsson+estende+lideranca+do+mercado+mas+com+margens+menores.html

Infonetics: mercado de VoIP e IMS deve crescer em 2012

Apesar do aumento da atividade do mercado de equipamentos para provedores de VoIP e IMS (IP Multimedia Subsystem) no quarto trimestre de 2011, o segmento registrou queda no ano, aponta um novo relatório da Infonetics. A empresa de pesquisa atribui a queda de 2,1% ao mau desempenho nos setores de gateway de media legados e de softswitches.

A analista Diane Myers espera que o mercado se recupere em 2012. "Veremos esta mudança de tendência a partir deste ano, conforme os segmentos de mercado de alto crescimento - incluindo equipamentos de core IMS e controladores de borda de sessão - tornem-se grandes o suficiente para compensar os declínios contínuos dos produtos legados."

No ano, a Infonetics disse que o mercado mundial de equipamentos VoIP e IMS continuou um declínio de quatro anos com faturamento de US$ 2,6 bilhões, queda de 2,1%, apesar do salto no quarto trimestre de quase 16% frente ao período anterior, para US$ 690 milhões.

América do Norte e EMEA (Europa, Oriente Médio e África) tiveram o quarto trimestre mais forte, com crescimento de carrier VoIP e IMS de mais de 20% cada. A América Latina foi o grande destaque anual, com aumento de 34%. A adoção de VoIP, principalmente no Brasil e no México, tem tido forte crescimento.

Myers prevê fortes vendas de IMS em todo o mundo, que colocarão o mercado em US$ 3,8 bilhões, aumento de 46%. Ela espera que o número de assinantes globais baseados em IMS cresça de 177 milhões em 2011 para 610 milhões em 2016.

Implementações de rede IMS em grandes provedores de serviços como AT&T, China Telecom, China Unicom, Deutsche Telekom e NTT, que tem projetos de transformação de redes, além de operadores de cabo como a Comcast, que estão migrando para novas redes, e operadoras sem fio como a Verizon Wireless, que estão lançando IMS em suas redes LTE, devem impulsionar o crescimento do mercado.

Entre os fornecedores que alcançaram crescimento neste mercado em 2011 estão Huawei, Genband, Alcatel-Lucent e Acme Packet, sendo que esta primeira terminou 2011 no topo do mercado global de carrier VoIP e IMS, logo à frente da Genband.

Fonte: http://ipnews.com.br/telefoniaip/negocios/categorias-de-negocios/pesquisas/23551-infonetics-mercado-de-voip-e-ims-deve-crescer-em-2012.html

Dígitro e Instituto Atlântico desenvolvem parceria

Entidade brasileira de P&D cria componentes especiais para projetos de inovação em redes e telecomunicações desenvolvidos pela Dígitro

A Dígitro Tecnologia, desenvolvedora brasileira de soluções de Inteligência, TI e Telecom, anuncia que está colhendo mais um resultado de sua aliança estratégica com o Instituto Atlântico, uma das principais instituições de pesquisa e desenvolvimento voltada para a inovação tecnológica no Brasil.

Com a cooperação do Instituto Atlântico, a Dígitro pôde adquirir conhecimento que levou ao projeto de um novo modelo de PABX com custos balanceados e ideal para empresas de pequeno e médio porte ou pequenas filiais corporativas.

Através dessa inovação, a Dígitro amplia consideravelmente sua posição competitiva no segmento de centrais de PABX por oferecer às PMEs uma solução com recursos avançados, mas sem excedentes para as necessidades de empresas desses portes.

Pelo acordo entre a empresa e a entidade, a Dígitro apresenta ao Instituto os desafios técnicos a serem vencidos. O Instituto Atlântico, por sua vez, busca soluções compatíveis com a necessidade do projeto e de comprovada viabilidade econômica.

Atuando em parceria com a Dígitro há mais de oito anos, o Instituto já contribuiu com a empresa capacitando-a a apresentar ao mercado alguns produtos pioneiros em áreas como mobilidade de redes.

De acordo com Geraldo Faraco, Presidente da Dígitro Tecnologia, com o apoio do Instituto Atlântico, a empresa aplica mais recursos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e soluções. “Isto melhora nossa competitividade no mercado nacional e internacional, pois conseguimos mais eficiência no processo de desenvolvimento interno”, explica Faraco.

De acordo com o executivo, a parceria com o Instituto Atlântico não exclui os investimentos da Dígitro em seus próprios laboratórios e equipes internas de P&D. Pioneira em inovações como a telefonia IP e em sistemas de conversão de texto em fala, a Dígitro dispõe de núcleos internos de pesquisa.

Segundo Rafael Pina, Gerente de Desenvolvimento da Dígitro, “mesmo contando com equipes e laboratórios do Instituto Atlântico (que dispõe de certificação CMMI 5), as equipes técnicas da Dígitro acompanham todo o processo de concepção dos projetos, através de reuniões periódicas e de videoconferências.”

Para o Instituto Atlântico esta aliança contribui com o desenvolvimento de soluções inovadoras. “Esta parceria é estratégica pela atuação da Dígitro na área de telecomunicações e no desenvolvimento de soluções”, declara Francisco Moreto, superintendente do Instituto Atlântico.

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=65193:digitro-e-instituto-atlantico-desenvolvem-parceria-estrategica&catid=48:cat-info-ti&Itemid=329

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ministro visita CPqD e vê inovação para redes

O ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, esteve em Campinas na última sexta-feira em visita ao CPqD para conhecer a solução desenvolvida pelo centro de rede sem fio de quarta geração baseada em LTE (Long Term Evolution) na faixa de 450 MHz, conforme o DCI adiantou em sua edição da última quarta feira em entrevista com o diretor de redes convergentes do CPqD, Paulo Cabestré. A nova solução será apresentada pelo centro na CeBIT 2012, considerada a maior e mais importante feira de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) do mundo, que será realizada de 6 a 10 de março na cidade de Hanover, na Alemanha.

A tecnologia já havia sido testada com sucesso nas instalações do CPqD e é inédita no mundo. O presidente do CPqD, Paulo Graciosa, comemorou o sucesso registrado nos testes. "O LTE é a tecnologia mais avançada atualmente na área de comunicação sem fio em banda larga", afirma.

Desde 2010, o CPqD trabalha no desenvolvimento de redes móveis 4G, em um projeto apoiado pelo FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) do Ministério das Comunicações.

"E o LTE na frequência de 450 MHz é uma solução moderna, que oferece uma série de vantagens em relação às atuais tecnologias de terceira geração (3G) para a expansão da banda larga nas áreas rurais e remotas do País", acrescenta.

Entre elas, Graciosa destaca a maior cobertura, as taxas de transmissão mais altas de até 25 Mbps no download e 12,5 Mbps no upload, menor latência, melhor performance e a arquitetura totalmente IP.

Durante a demonstração, desenvolvida dentro do projeto Redes de Acesso Sem Fio Avançadas (RASFA), a velocidade de transmissão atingiu 9 Mbps no download (da estação radiobase para o usuário) e 4 Mbps no upload (no sentido inverso). O ambiente experimental montado no CPqD foi utilizado para mostrar diversas aplicações envolvendo navegação na internet, transmissão multimídia com áudio, vídeo e dados e, também, uma aplicação de governo eletrônico na área médica, desenvolvida no CPqD, que permite a realização de videoconferência entre profissionais de cidades ou até países diferentes, com a transmissão simultânea de imagens médicas, como, por exemplo, de exames de ultrassonografia.

Depois de assistir à demonstração, o ministro Paulo Bernardo ficou muito satisfeito. "Dá para ter tecnologia 4G também na área rural," disse. Segundo o ministro, em maio serão realizados dois leilões de frequência no país. "Serão realizados leilões da faixa de 2,5 GHz, fundamental para atender às necessidades de transmissão de dados cada vez mais velozes, e da faixa de 450 MHz, para implantação de serviços de internet e telefonia na área rural".

Com a tecnologia LTE em 450 MHz, deverão ser beneficiadas pelo acesso banda larga, segundo o ministro, mais de 80 mil escolas rurais, além do segmento de agronegócios e pequenas comunidades rurais.

A solução LTE na faixa de 450 MHz desenvolvida pelo CPqD deverá estar disponível a partir do último trimestre de 2012, por intermédio da empresa brasileira WxBR, que será a receptora da nova tecnologia. "Estamos confiantes no sucesso do leilão que acontecerá em maio, para vencer o desafio da banda larga rural.

O desenvolvimento do LTE na faixa de 450 MHz pelo CPqD contribui de forma significativa para que se ultrapassem as barreiras que impedem a oferta de banda larga nas áreas rurais e remotas do País", diz o ministro. A expectativa é que, com o leilão da frequência de 450 MHz planejado para 2012, o mercado potencial para essa tecnologia no Brasil atingirá cerca de 30 milhões de pessoas e 5 milhões de propriedades rurais.

A solução CPqD LTE na faixa de 450 MHz está sendo desenvolvida a partir da padronização do 3GPP (3rd Generation Partnership Project), adaptada a essa faixa de frequência. É composta de vários produtos como antenas, dispositivos de radiofrequência, split eNodeB e sistema de gerenciamento de rede. Todos estarão disponíveis a partir do final de 2012, por intermédio da WxBR, empresa brasileira que terá a responsabilidade por sua industrialização e comercialização no mercado global.

Nas próximas etapas do projeto, o CPqD tornará disponíveis também as tecnologias de gateways LTE com interface para redes Wi-Fi, de eNodeB externo, além de dispositivos móveis LTE, que oferecem aos assinantes acesso direto à rede.

O CPqD é uma instituição independente, com foco na inovação em tecnologias da informação e comunicação (TICs). No Brasil, as soluções do CPqD são utilizadas por grandes empresas e instituições dos setores de telecomunicações, energia elétrica, financeiro, industrial, corporativo e administração pública.

Bancos apostam em celular para saques

Uma crescente frente de negócio das empresas de cartões no mundo da mobilidade é transformar o celular em meio de pagamento. Bancos, bandeiras, credenciadoras e operadoras de telefonia ampliaram os investimentos na área e criaram empresas específicas para o segmento.

A Cielo, por exemplo, fez uma joint venture com a operadora Oi para desenvolver soluções de pagamento móvel e lançou, no fim de 2011, um cartão no celular em parceria com o Banco do Brasil.

O Bradesco também quer uma fatia desse mercado e fechou acordo com a Claro. Já a bandeira americana MasterCard fez uma parceria com a Telefônica e criou, no ano passado, uma joint venture para operar nessa frente.

A Visa, maior bandeira do mundo, já testou o pagamento por celular em diversos países e criou o aplicativo VisapayWave, que é inserido no chip do telefone para viabilizar pagamentos.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=197304

CMA vota projeto que impõe restrições para fidelização de consumidores por operadoras de telefonia

Com 33 itens na pauta de votações, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) reúne-se na terça-feira (28), após a audiência pública sobre a situação da aviação civil nacional. Os parlamentares podem votar duas propostas que se referem aos serviços de telecomunicação.

O PLS 559/2011 estabelece mais restrições para a imposição de cláusulas contratuais de fidelização do consumidor por parte das operadoras de serviços de telecomunicação (principalmente as de telefonia celular). De autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), a matéria tem voto favorável do relator, senador Clovis Fecury (PMDB-MA).

Novos dispositivos poderão ser integrados à Lei nº 9.472/97 (Lei Geral de Telecomunicações). Em primeiro lugar, pretende-se obrigar as empresas a informarem previamente o usuário sobre cláusulas que exijam sua permanência por um prazo mínimo no plano de serviço contratado. Essa informação deverá ser prestada de forma clara e antecipada independentemente dos benefícios oferecidos em contrapartida pela prestadora, como desconto na aquisição de aparelhos mais modernos.

Outra iniciativa prevista é a obrigatoriedade de a prestadora de serviço oferecer - para cada plano com cláusula de fidelização - um plano alternativo que dispense a vinculação do consumidor por determinado prazo. Caberá à empresa ainda deixar claro para o cliente, no momento da contratação do serviço, as diferenças de custo, vantagens e desvantagens entre os planos de fidelização e o alternativo. 

Adesão
O relator preservou esse mecanismo de escolha sugerido por Gim Argello, mas, por outro lado, preferiu reduzir de 18 para 12 meses o período máximo de adesão exigido do consumidor a um plano de serviço mantido por determinada operadora. Clovis Fecury argumenta que essa mudança vai ajustar o texto do projeto ao de resoluções já editadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Por fim, vencido o prazo de permanência estabelecido no contrato, o usuário terá garantido o direito de manter o plano de serviço contratado por tempo indeterminado sem arcar com qualquer tipo de imposição de natureza técnica ou comercial adicional. A empresa também fica impedida de exigir novo período de fidelização enquanto durar a relação contratual, mesmo em caso de mudança no pacote de serviço inicialmente contratado.

Comparação
A CMA também pode votar o PLS 662/2011, que facilita a comparação entre operadoras de telefonia celular, beneficiando o consumidor. A proposta inclui entre as atribuições da Anatel classificar e organizar os pacotes oferecidos pelas empresas.

A autora do projeto, senadora Ângela Portela (PT-RR), observa que atualmente os consumidores têm dificuldade para escolher o serviço de telefonia móvel mais adequado às suas necessidades devido à diversidade de serviços oferecidos pelas prestadoras e à omissão de informações relevantes sobre características e preços dos serviços.

O objetivo da senadora, com a proposta, é facilitar a compreensão sobre os planos oferecidos e permitir que o usuário compare e selecione aquele que melhor atenda às suas necessidades.

Fonte: http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=165670&codDep=15

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Como evitar que emails em dispositivos móveis gerem horas extras

Por: Roberto Dariva

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é uma lei muito antiga e trabalhadores e empregadores sempre acham que é injusta para o seu lado. Criada 1943, a CLT vem sofrendo alterações por políticos que talvez nunca tenham estado no mercado de trabalho dos dois lados para saber o que realmente precisam fazer para que a legislação ajude empresas a gerar empregos formais, garantindo direitos aos empregados. A realidade hoje é outra, o mercado brasileiro está aquecido e não existe crescimento consistente com leis de 60 anos atrás.

Recentemente o governo sancionou uma alteração que dá margem para a interpretação de que emails recebidos fora do horário de trabalho possam computar horas extras. E como na maioria dos casos em que há disputas, a interpretação será do juiz e, logo, o risco para o empregador é imenso. Se você for um empregador, responsável pela geração de empregos, já sabe que sempre estará em desvantagem, mesmo quando seu ex-funcionário estiver 100% de má fé. Mas será que as empresas vão conseguir evitar que seus funcionários enviem e-mails para suas respectivas equipes depois do horário comercial? Eu ofereço uma medalha para a empresa que conseguir evitar isso em 100% dos casos apenas com orientação ou normas e procedimentos. Ainda mais hoje em dia com tantos smartphones e tablets nas mãos dos colaboradores. Mas nem tudo está perdido, existem formas de controlar isso e evitar dores de cabeça futuras, caso essa lei seja interpretada de tal forma.

Talvez a maneira mais eficiente de evitar que e-mails sejam enviados para os colaboradores fora do horário comercial seja através de uma solução de gerenciamento de dispositivos móveis, também conhecida pela sigla MDM (Mobile Device Management). Com uma solução de MDM, empresas podem criar políticas e/ou processos para os diversos tipos de dispositivos móveis para evitar que emails cheguem até seus smartphones e tablets corporativos através de push email (aquele sistema que empurra os emails para o dispositivo do usuário presente em todo tipo de celular que recebe emails, praticamente).

Outra forma seria parar o envio de emails a partir do servidor de correio eletrônico entre um período de horas todos os dias, mas isso poderia acarretar em problemas graves no desempenho da rede e um impacto absurdo na infraestrutura da empresa. Já com MDM, o servidor de correio continua enviando as mensagens para as caixas postais dos seus usuários, porém eles somente receberão essas mensagens quando forem até seus computadores e abrirem o software de correio eletrônico. Mas se uma solução de MDM com políticas de uso consistentes não for utilizada, os emails também irão para seus dispositivos móveis e aí um colaborador poderia reclamar que recebeu um email e teve que trabalhar fora do horário. Trabalhando ou não, a decisão será do juiz que julgar esse processo trabalhista.

Uma conta simples pode mostrar o tamanho do problema. Vamos usar o ano de 2012 como exemplo. Serão 252 dias úteis e não vou usar os feriados e finais de semana para não deixar a conta tão grande. Se um colaborador reclamar 4 horas/dia de trabalho extra, devido aos emails recebidos, teremos um total de 1008 horas no ano. Se trabalharmos um custo de R$ 50,00 a hora, teremos um total de R$ 50.400,00 em horas extras por funcionário e somente para o ano de 2012. E se isso acontecer numa empresa de 1000 colaboradores e 5% deles decidirem cobrar isso judicialmente? Teríamos um prejuízo de R$ 2.520,000,00. Essa é uma simples conta, mas basta uma primeira pessoa entrar com um processo e ganhar que muitas outras serão motivadas a fazer o mesmo. E esse não é um cálculo muito pessimista!

Implantar uma solução de MDM para evitar esse tipo de problema é muito mais fácil e barato, sem falar que a mesma solução pode trazer mais segurança para a informação corporativa, controle sobre softwares instalados, remoção remota de dados em caso de perda, roubo ou furto, melhorar a qualidade do serviço, dentre muitas outras vantagens.

Claro que cada plataforma tem suas particularidades, seja ela BlackBerry, Apple iOS, Android, Windows Phone, Symbiam, etc. Mas o importante é cada empresa entender o tamanho do seu risco e saber como se preparar caso mais esse desafio seja lançado para o mundo corporativo brasileiro.

Roberto Dariva é presidente da Navita e autor do livro “Gerenciamento de Dispositivos Móveis e Serviços de Telecom” (Campus, 2011), que apresenta estratégias para gestão de mobilidade e telecom, com enfoque na redução de custos.

Fonte: http://www.mobiletime.com.br/23/02/2012/como-evitar-que-emails-em-dispositivos-moveis-gerem-horas-extras/263877/news.aspx

Anatel reduz tarifas de interconexão

Novos valores estão em média 10% menores do que os praticados atualmente

A Anatel publicou nesta sexta-feira (24) os novos valores da tarifa de interconexão (VU-M) para as chamadas originadas nas redes das concessionárias. Pelo ato, as chamas para celulares originadas nas redes fixas cairão em média 13%.

A medida faz parte da decisão da agência em reduzir as ligações fixo-móvel, estabelecida na resolução 576/2011, que prevê ganhos de 45% aos consumidores até 2014, com aplicação de redutores. A redução média dos valores publicada em janeiro deste ano foi de 10,78% da tarifa de público.

A fixação das tarifas de interconexão pela agência se deveu a falta de pactuação dos novos valores pelas operadoras. Pela resolução, essas empresas tinham prazo de 20 dias para apresentar à Anatel os novos valores de remuneração pelo uso das redes, que não foi cumprido.

A tarifa foi obtida a partir do abatimento do valor atual o equivalente à média ponderada das reduções dos VC-1, no horário normal, considerando como ponderadores as quantidades de acessos em serviço nos diferentes setores da concessionária no mês de dezembro do ano anterior, conforme estabelece a resolução. Os novos valores da VU-M entrarão em vigor em 30 dias, contados a partir de hoje.

Fonte: http://www.telesintese.com.br/index.php/plantao/18534-anatel-reduz-tarifas-de-interconexao

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Justiça de Pernambuco proíbe TIM de comercializar novas linhas no Estado

É a terceira vez em pouco mais de um ano que a operadora é impedida de vender números de telefonia móvel no Nordeste

A TIM está proibida de vender novas linhas móveis em Pernambuco. Nesta sexta-feira (24/02) o juiz Cláudio Kitner, da 2ª vara da Justiça Federal, determinou que a operadora só poderá voltar a comercializá-las após a renovação de sua infraestrutura, a fim de normalizar o serviço prestado aos consumidores.

Caso a empresa descumpra a decisão, pagará multa diária de 100 mil reais, além de 10 mil por novo número habilitado. Após a instalação dos equipamentos, terá de se submeter à fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que analisará se as providências tomadas foram suficientes. "Somente após esse relatório, examinarei a suspensão da medida”, disse Kitner.

A ação foi encaminhada pela OAB-PE e pela Associação em Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon). De acordo com elas, as falhas no tráfego de voz oferecido pela companhia estavam afetando diretamente os usuários, que mal conseguiam concluir ligações e, quando as estabeleciam, tinham suas chamadas interrompidas por quedas de sinal.

Graças à reformulação de seus planos pré e pós-pagos, a TIM superou a Claro no ano passado e alcançou a segunda posição no mercado de telefonia móvel – tem 26,56% de participação, atrás da Vivo, com 29,73%. Por isso, vem enfrentando dificuldades para suportar ao crescimento da demanda e manter a qualidade de seu serviço.

Em 2011, a operadora italiana foi obrigada a interromper as vendas de novas linhas em duas oportunidades, ambas na região nordeste: em janeiro no Rio Grande do Norte e em dezembro no Ceará.

Sobre o veredicto da Justica de Pernambuco, a TIM disse que o respeitará - portanto, não recorrerá. Em comunicado oficial enviado à imprensa, afirmou também que "vem realizando investimentos consistentes para o desenvolvimento da sua rede no Estado", onde, em 2011, investiu 80 milhões de reais e aumentou sua base em 66%. Por fim, informou que "para o triênio 2012-2014 está programado o investimento de 250 milhões de reais em infraestrutura" só na região.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2012/02/24/justica-de-pernambuco-proibe-tim-de-comercializar-novas-linhas-no-estado/

Grandes empresas exploram mal as novas tecnologias digitais

De acordo com estudo da Capgemini Consulting, grandes empresas têm dificuldades para tirar proveito de mídias sociais e comunicação móvel

Pesquisa global realizada pela Capgemini Consulting, braço de consultoria em estratégias globais e transformações do Grupo Capgemini, aponta que apesar da grande influência da tecnologia digital [como mídias sociais e comunicação móvel], que gera maior produtividade, eficiência e oferece melhor experiência aos consumidores, a maioria das empresas ainda não consegue tirar proveito do seu potencial transformador. Uma a cada três organizações consegue transformar negócios com tecnologias digitais, afirma.

O levantamento realizado em parceira com o MIT Center for Digital Business, e intitulado “Transformação Digital: Um Mapa para Empresas de Um Bilhão de Dólares", mapeia ainda a maturidade das companhias em termos de transformação digital em duas dimensões que foram caracterizadas por “o quê” e “como”.

De acordo com George Westerman, cientista pesquisador do MIT e coautor do relatório, esses dois elementos são a base da alquimia que dá origem à transformação digital. “As empresas com maturidade em ambas as dimensões conseguem realizar transformação digital que traz grande valor ao negócio”, observa.
São quatro níveis de maturidade, avalia o estudo: iniciantes digitais [organizações que pouco utilizam tecnologia de ponta], ‘fashionistas’ digitais [que já implementaram ferramentais digitais], conservadoras digitais [entendem que é necessária, mas não conseguem criar a solução ideal] e, por fim, digirati [empresas que realmente entendem como gerar valor com a transformação digital].

A pesquisa destaca ainda os fatores externos que lavam a transformação digital. Pressão da concorrência (72%) e dos clientes (70%) são os fatores que mais impulsionam a mudança. Por outro lado, as principais barreiras internas para o alcance da transformação digital foram apontadas como sendo, nessa ordem, falta de qualificação (77%), problemas culturais (55%), TI ineficaz (50%), indica.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2012/02/24/grades-empresas-exploram-mal-as-novas-tecnologias-digitais/

Impulsionado pelo Brasil, grupo Telecom Italia fatura US$ 40,2 bilhões em 2011

O Grupo Telecom Italia divulgou nesta sexta-feira, 24, os resultados financeiros de 2011. E o Brasil, novamente, foi o principal destaque em crescimento, consolidando-se como a maior operação do grupo fora da Itália.

A receita anual da companhia italiana foi de 29,9 bilhões de euros (US$ 40,2 bilhões), um desempenho 8,7% superior ao de 2010. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no ano passado totalizou 12,2 bilhões de euros (US$ 16,4 bilhões), 7,3% a mais que no período anterior. Na mesma comparação, a margem EBITDA foi de 40,9% (41,4% em 2010). Já o lucro líquido ajustado registrou ligeira queda (3%) entre os exercícios de 2010 e 2011, passando de 31,4 bilhões de euros (US$ 42,2 bilhões) para 30,4 bilhões de euros (US$ 40,9 bilhões).

Motores do crescimento
Em 2010, o Brasil foi responsável por 6,1 bilhões de euros (US$ 8,2 bilhões) ou 22,5% do faturamento total. Se não bastasse isso, no ano passado a participação brasileira na receita global subiu para 24,5%, somando 7,3 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões). Em contrapartida, o percentual da operação italiana (doméstica) despencou de 72,8% para 63,5% (18,1 bilhões de euros). “O Brasil é o motor de crescimento do grupo, com uma performance marcante. Hoje, 85% da nossa geração de caixa vem dos negócios domésticos, mas nos próximos três anos a América Latina, em especial Brasil, responderá por 34% do nosso fluxo de caixa”, diz Franco Bernabè, CEO do grupo Telecom Italia.

Na Argentina, o crescimento da receita da companhia foi ainda maior: de 798 milhões de euros (US$ 1,07 bilhão) para 3,2 bilhões de euros (US$ 4,3 bilhões) em 2011. O país, que representava menos de 3% do faturamento global, agora responde por pouco mais de 10% do negócio do grupo. Esse crescimento expressivo, no entanto, tem um explicação. Em outubro de 2010, a Telecom Italia, que até então dispunha de 6,2% das ações de sua operação na Argentina, adquiriu 22,7% do total de ações, tornando-se, assim, o controlador da operadora argentina.

Metas
A TIM Brasil divulgou seus resultados financeiros na semana passada (16). Na ocasião, a companhia celebrou a volta do crescimento no País, iniciado em 2010, e o fato de ter cumprido à risca, em 2011, o primeiro “terço” das metas estabelecidas para o triênio 2011-2013. A operadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 26,5% (a meta era de um market-share superior a 25%); EBITDA de R$ 4,6 bilhões (meta de R$ 4,5 bilhões); e Capex de R$ 3 bilhões (R$ 8,5 bilhões até 2013).

Na divulgação dos resultados do Grupo nesta sexta-feira, Bernabè ratificou a intenção da companhia, de Capex médio anual de R$ 3 bilhões no Brasil até 2013, sem contar os investimentos em leilões e novas faixas de frequência. O executivo adiantou também que no Grupo o aporte total será de 15 bilhões de euros (US$ 20 bilhões) entre 2012 e 2014.

Fonte: http://www.teletime.com.br/24/02/2012/impulsionado-pelo-brasil-grupo-telecom-italia-fatura-us-40-2-bilhoes-em-2011/tt/264421/news.aspx

Reconfiguração de serviços é o principal motivo de contato dos clientes com as teles

Melhorar ou reduzir um plano de serviço: essa é a principal razão que leva os clientes a entrarem em contato com suas operadoras. A informação é da Ericsson, que ouviu quase três mil pessoas nos Estados Unidos, Rússia e Brasil para entender as demandas e experiências do consumidor. De acordo com o estudo, 61% dos entrevistados contataram suas operadoras nos últimos seis meses para reconfigurar os serviços e pacotes contratados. No entanto, 58% entraram em contato para resolver um problema de suporte ou de serviço técnico, e 51% simplesmente porque gostariam de mais informações sobre novos serviços e produtos.

A pesquisa revela também que diferentes tipos de pessoas possuem necessidades distintas. Para os mais velhos e menos experientes em tecnologia, o processo inicial de compra é o fator decisivo na experiência do consumidor. Porém, clientes focados em suas carreiras estão mais preocupados com cobranças e pagamentos. Eles esperam que o processo de cobrança seja transparente – em relação aos aspectos financeiros de suas contas – sem taxas excessivas, inesperadas e ocultas.

Jovens profissionais são atraídos por iniciativas de fidelização, como sugestões pró-ativas de troca para um plano de serviço que corresponda aos hábitos de consumo. Para pais, o processo de cobrança é o fator mais importante. Como querem estar no controle, buscam poder monitorar o seu uso individual e o de seus filhos, seja online ou via aplicativo.

O estudo também divide em cinco os pontos de contato entre as operadoras e os clientes e, com base nas entrevistas realizadas, estabelece níveis de importância para cada um: serviço e suporte (49%); processo de escolha inicial (29%); sistema de cobrança e pagamento (13%); construção da fidelização (8%); e gerenciamento de conta (2%).

Fonte: http://www.teletime.com.br/24/02/2012/reconfiguracao-de-servicos-e-o-principal-motivo-de-contato-dos-clientes-com-as-teles/tt/264431/news.aspx

Artigo: O inferno tributário do setor de software no Brasil

Por Jorge Sukarie

O brasileiro pagou em 2011 quase R$ 1 trilhão em impostos, segundo a Receita Federal do Brasil o equivalente a R$ 969 bilhões. Valor este superior ao PIB (Produto Interno Bruto) de países como a Polônia, Suécia, Bélgica, Arábia Saudita, nações acima da 20ª maior economia do mundo, que possivelmente terminaram o ano de 2011 com o PIB ao redor de US$ 550 Bilhões (R$ 962 Bilhões considerando dólar a R$ 1,75).

Não é novidade que a carga tributária no Brasil é uma das mais elevadas do planeta, mas acreditamos que o grande problema está na complexidade e discussões entre as inúmeras esferas do governo, com uma fúria de arrecadações sem limites, que faz do Sistema Tributário Brasileiro uma legislação insegura às empresas, com custos administrativos desproporcionais quando comparados a países de primeiro mundo, o que limita o desenvolvimento de inúmeros setores.

As obrigações acessórias fazem com que as corporações sejam obrigadas a manter verdadeiros exércitos de pessoas para atender toda a burocracia do sistema, e como se isto já não bastasse, nos últimos anos vimos o Estado, nas suas diferentes esferas transferir ao contribuinte, a responsabilidade de reter os impostos no momento do pagamento de produtos e serviços, o que gera maior trabalho às companhias.

No setor de software, que é relativamente novo e teve sua primeira Lei específica a pouco mais de 13 anos (Lei 9609 de 1998, conhecida como “Lei do Software”), quando começou a ficar mais claro quais os tributos incidentes no setor, temos vivido um verdadeiro inferno tributário. Os tributos federais incidentes não são claros e geram debates acalorados a todo o momento. Os Estados cobram ICMS sobre o software conhecido como “software não personalizado”, após inúmeras decisões nos tribunais, mas os municípios não abrem mão de cobrar o ISS sobre estes mesmos softwares.

Estados reivindicam a cobrança de ICMS e/ou diferencial de alíquota, substituição tributária valendo para alguns Estados e não para outros. Municípios se apropriam de tributos de outras cidades ilegalmente, o que obriga as empresas do setor muitas vezes a pagar ISS duas vezes, além do ICMS que já são obrigadas a pagar. Obrigações acessórias que geram um custo absurdo às empresas, enfim um verdadeiro caos tributário.

Se quisermos mesmo incentivar o desenvolvimento de um mercado que permeia horizontalmente todos os setores da economia, como é o caso do software, precisamos com urgência de uma reforma tributária que traga ao menos clareza e simplicidade ao sistema, para garantir segurança aos empresários de investir e se dedicar a fazer o que sabem: oferecer soluções que permitem ganho de produtividade e competitividade a todos os setores econômicos, e que trazem destaque aos países que lideram esta tecnologia.

*Jorge Sukarie Neto é Presidente da Brasoftware e Vice-Presidente do Conselho da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software).

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29229&sid=15

Operadoras faturaram quase R$ 1 bilhão com o envio de SMS no terceiro trimestre

Apesar do custo elevado de alguns serviços, pesquisa da Acsion demonstra que o mercado de mensagens de texto tem muito espaço para crescer

O envio de SMS garantiu receita de R$964 milhões às operadoras brasileiras no terceiro trimestre de 2011, segundo a 10ª Edição do MAVAM, da Acision, divulgada hoje. Um dos principais motivos identificados foi a oferta de pacotes mais agressivos de mensagens oferecidos pelas operadoras.

A pesquisa apresentou sugeriu aos entrevistados treze novos serviços denominados disponíveis para SMS e MMS, capazes de enriquecer a experiência de comunicação por mensagens. As respostas foram bem positivas. Entre os serviços pesquisados, foram mais relevantes os de aviso de recebimento (86%), SIM múltiplos (85%), lembretes (82%), uso de alias (82%), e busca de mensagens salvas na “nuvem” (80%).

Dentre as muitas opções, o público demonstra maior disposição em pagar por lembretes (44%), encaminhamento automático de mensagens SMS para uma conta de email (43%), o SIM Múltiplo (43%), os arquivos em “nuvens” (43%) e SMS pager (41%). Para esses cinco serviços listados, o valor médio está entre os R$ 3,4 e R$ 3,8. Os serviços de auto-encaminhamento e arquivamento em “nuvens” foram os que obtiveram os maiores valores (R$ 5 por mês), além de serem mais citados pelos usuários.

“As novas funcionalidades dos serviços de SMS trarão maiores oportunidades de receitas para as operadoras e relevância no serviço aos seus clientes”, avalia Vancrei Oliveira, vice presidente da Acision para a América Latina.

O SMS é ainda o serviço percebido como sendo o de maior confiabilidade por parte dos usuários corporativos, com 39% ddeles preferindo se comunicar através das mensagens curtas de texto. O Instant Messaging é preferido somente por 20% dos usuários corporativos. No entanto, havendo urgência na confirmação do recebimento, outros serviços de Mensagem Instantânea (IM) são preferidos.

O custo em situações como essas não foi considerado um fator relevante pelo usuário. Já entre os consumidores de um modo geral, a situação é um pouco diferente. Razão pela qual o uso de Mensagens Instantâneas subiu para 44% dos entrevistados, alcançando até 56% quando se consideram os novos dispositivos (sendo pelo menos 6 meses de uso).

O aplicativo de chat do Facebook tem sido mais utilizado (29% dos usuários de Mensagens Instantâneas), com o Twitter ocupando a segunda posição com 20%. No entanto, esse uso ainda é concentrado nos clientes que têm acesso a pacotes de dados, e, com maior frequência, junto àqueles que dispõem de smartphones.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2012/02/15/operadoras-faturaram-quase-r-1-bilhao-com-o-envio-de-sms-no-terceiro-trimestre/

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lições de dois veteranos em análise de dados

Acesse a íntegra da matéria em: http://cio.uol.com.br/tiemfoco/episodio-2/#&panel1-2

Receita operacional da Nextel Brasil salta 30%

A NII, holding controladora da Nextel, divulgou nesta quinta-feira (23) uma receita operacional de US$ 6,7 bilhões em 2011, sendo que sua operação brasileira representou mais da metade desse valor, com uma receita de US$ 3,4 bilhões, 30% acima do registrado em 2010. Já o lucro operacional da companhia avançou 9% para US$ 1,56 bilhão, sendo US$ 673 milhões da Nextel Brasil.

“Em 2011, obtivemos um progresso significativo em nossos negócios e no plano de implementação da tecnologia 3G”, disse o presidente-executivo da NII, Steve Dussek, em comunicado da companhia. Segundo o executivo, a operadora de push-to-talk deve lançar suas primeiras operações em 3G este ano, no Chile, no México e no Brasil. A companhia espera investir US$ 1,7 bilhão em 2012.

A NII, que opera também na Argentina e no Peru, registrou um total de 1.684.000 adições líquidas em 2011, encerrando o ano com 10,7 milhões de assinantes. No país, a operadora saltou de 3,3 milhões para 4,1 milhões de clientes, com uma receita mensal média (ARPU) de US$ 65 por assinante, acima dos US$ 48 registrados pela NII como um todo.

A empresa destacou o aumento de US$ 24 no custo médio de aquisição de novos clientes, que foi de US$ 310 em 2011. Segundo a NII, o aumento se deve aos custos mais elevados relacionados ao lançamento da nova identidade visual da marca, aumento dos subsídios de aparelhos e ainda o custo de retenção de assinantes relacionado ao acirramento da concorrência do mercado, principalmente no Brasil, onde os custos ficaram abaixo da média, no entanto, em US$ 296.

“Nossa expectativa é continuar enfrentando uma concorrência acirrada em 2012, mas não permitiremos que esses desafios nos desviem do compromisso de atender nossos clientes de alto valor. Continuamos concentrados no objetivo de oferecer os serviços das nossas novas redes W-CDMA nos mercados mais importantes ao longo de 2012”, afirmou Gokul Hemmady, vice-presidente executivo, CFO e CTO da NII.

As previsões da companhia para 2012 são de uma receita de US$ 7,1 bilhões e um lucro operacional menor, de US$ 1,4 bilhão, que a NII atribui ao impacto de aproximadamente US$ 50 milhões de despesas com remuneração em planos de opção de ações.

Fonte: http://www.telesintese.com.br/index.php/plantao/18530-receita-operacional-da-nextel-brasil-salta-30

Investimentos estrangeiros em telecom somaram R$ 11,27 bilhões em 2011

O ingresso de investimentos estrangeiros na área de telecomunicações no Brasil somou R$ 11,266 bilhões (US$ 6,6 bilhões) em 2011. Os dados fazem parte do balanço anual de contas externas do Banco Central - o documento informa apenas os valores totais das transações internacionais, sem especificar em qual área o dinheiro foi usado: investimento em ações, aquisição de equipamentos fabricados no Brasil ou investimentos das matrizes em suas operações locais.

De acordo com o BC, os aportes estrangeiros aumentaram dez vezes na comparação entre o ano passado e 2010, quando a entrada de dinheiro do exterior atingiu R$ 1,125 bilhão (US$ 659 milhões). Esta aceleração fez o segmento representar 35,5% dos R$ 28,848 bilhões (US$ 16,9 bilhões), quantia total de ingressos de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, registrados no ano passado.

De outro lado, as operadoras remeteram  R$ 4,165 bilhões (US$ 2,44 bilhões) ao exterior, para pagamento de lucros e dividendos, valor praticamente equivalente ao dobro do registrado em 2010. Analistas ouvidos por TELETIME descartam, pelo menos em um primeiro momento, a redução de investimentos das companhias de telecom no Brasil em 2012. Pelo contrário, os aportes em redes, principalmente, devem ser mantidos e em alguns casos priorizados, devido ao arrefecimento das grandes economias do mundo.

Mais detalhes sobre as perspectivas do mercado financeiro para o setor de telecom em 2012 estão na edição de  fevereiro da revista TELETIME, que já está em circulação.


Fonte: http://www.teletime.com.br/22/02/2012/investimentos-estrangeiros-em-telecom-somaram-r-11-27-bilhoes-em-2011/tt/263737/news.aspx

Operadoras brasileiras se rendem ao mercado dual-chip

O mercado brasileiro de telefonia, sobretudo o pré-pago, está tão concorrido que as operadoras móveis estão sendo forçadas a repensar algumas de suas convicções. O aparelho dual-chip é um exemplo disso. Apesar de toda a economia, flexibilidade e popularidade que sempre gozou entre os usuários, o celular com dois (ou mais) SIMCards sempre foi visto com maus olhos pelas teles, como uma espécie de canibalizador de receita.

No entanto, hoje três das quatro maiores operadoras móveis do País (Claro, Oi e TIM) já comercializam aparelhos dual-chip em suas lojas.

A Vivo, a única que ainda não tem aparelhos multi-chip em suas prateleiras, mostra ao menos que tem consciência do tamanho e da importância deste mercado. “Essa coisa de ‘o cliente ser só meu’ não comporta mais”, admite Fabio Zacharias, gerente nacional de recargas da Vivo, operadora líder do segmento pré-pago, mas que no último trimestre do ano passado viu a TIM se aproximar perigosamente e praticamente empatar essa participação de mercado, em 28%. “O grande desafio agora é ser a primeira opção do cliente, pois boa parte deles tem mais de um chip”.

Essa percepção das operadoras não podia ser diferente, diante de um mercado mais do que saturado, com uma teledensidade de dois acessos por habitante nos principais mercados, sendo 80% disso pré-pago. “Wallet-share é o nome do jogo, não mais market-share. Em um mercado com dois celulares por habitante, tenho que capturar mais recargas”, diz Bernardo Winik, diretor de vendas ao varejo da Oi. “O cliente tem um dinheiro só e duas opções e aí vem o leilão às avessas: quem tem a melhor oferta leva”, acrescenta.
Mais detalhes sobre a estratégia das operadoras para o mercado pré-pago estão na Revista TELETIME de fevereiro, que já está em circulação.

Fonte: http://www.teletime.com.br/22/02/2012/operadoras-brasileiras-se-rendem-ao-mercado-dual-chip/tt/263777/news.aspx

Telefônica quer vender 50 MHz da faixa do MMDS

O governo ainda não tem posição definida sobre a reivindicação da Telefônica, que quer vender 50 MHz dos 70 MHz, na faixa de 2,5 GHz, frequência a que passou a ter direito de uso quando comprou as operações de MMDS (TV por assinatura via rádio) do Grupo Abril. Pelas regras do edital, a Telefônica, para participar do próximo leilão das frequências para a telefonia móvel de quarta geração, teria que devolver à União as frequências do MMDS, mediante indenização, ou vender as operações.
O que a Telefônica não concorda é com a devolução dos 20 MHz que ocupa na multiplexação FDD (Frequency Division Duplexing), pois, no passado, a Anatel teria sinalizado que os detentores dessa faixa poderiam ter direito a somar esse espectro aos 40 MHz que cada participante do leilão poderá arrematar. Nesss 20 MHz tem operações no Rio de Janeiro e em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, mesmas cidades onde a TVA tem operações em MMDS.

De acordo com o mercado, a Sky é a maior interessada nas licenças envolvendo os 50 MHz que a Telefônica pretende vender e as duas empresas já estariam em conversações, o que ambas negam. No começo do ano, a Sky comprou a Acom, operadora de TV por assinatura em MMDS, mais que dobrando suas licenças na faixa de 2,5 GHz para oferecer serviços, com destaque para seu conteúdo, na tecnologia 4G. Se vier a negociar com a Telefônica, por meio da TST (empresa criada pelo grupo quando comprou as operações de MMDS), a Sky poderá operar em mais quatro capitais (hoje está presente em 21 cidades com MMDS, 13 das quais capitais), entre as mais importantes do país.

O que está em jogo
Em relação ao pleito da Telefônica, a Anatel terá que tomar duas decisões: a primeira é se vai permitir que ela tenha mais espectro na faixa 2,5 GHz (60 MHz) para a 4G do que seus futuros concorrentes (40 MHz). Em segundo, é se ela pode vender as operações relativas ao uso dos 50 MHz sem os demais 20 MHz também alocados para o MMDS. O entendimento, entre vários executivos da agência, é de que permitir à Telefônica ficar com o espectro que já detém em FDD na 2,5 GHz para usá-lo para a 4G não afeta as condições competitivas do mercado, o que é contestado pelos seus concorrentes. Em relação à venda dos 50 MHz da mesma faixa, mas na modulação TDD, há entendimentos díspares: um dirigente diz não ver nenhum probema, enquanto outro acha que a decisão depende de uma melhor avaliação jurídica.

A Telefônica vem pressionando o governo, pois, além de se sentir prejudicada pelas regras do edital, teme ter que fazer um right off superior ao valor que pagou pela compra das operações de MMDS do Grupo Abril (segundo informações do mercado, a Telefônica pagou pelas ações, envolvendo as licenças de cabo, por volta de R$ 1 bilhão). “Isso vai ter grande repercussão entre os acionistas e poderemos ser obrigados a ir à Justiça”, diz um executivo da operadora. A fonte lembra que, quando a Anatel fez a limpeza da faixa de 2,5 GHz para alocar aí a telefonia móvel de quarta geração, reduziu o espectro das operadoras de MMDS de 190 MHz para 70 MHz (50 MHz + 20 MHz). À aquela época, afirma, foi-nos dito que as operadoras de MMDS que fossem ao leilão poderiam ter 60 MHz, o que acabou não se confirmando no edital.

Fonte: http://telesintese.com.br/index.php/indice-geral-plantao-em-destaque/18528-telefonica-quer-vender-50-mhz-da-faixa-do-mmds

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Operadoras perdem US$ 13,9 bi em 2011 para redes sociais

Com o aumento do uso de aplicativos de redes sociais nos telefones móveis, a troca de mensagens de texto (SMS) entre usuários de celulares está caindo e com ela caem também as receitas das empresas de telefonia ligadas ao serviço

Estudo divulgado pela empresa Ovum indica que as operadoras de telefonia móvel estão assistindo a queda das receitas em suas áreas de SMS (Short Message Service) por conta da adoção cada vez maior de apps para serviços de mensagens alternativos e redes sociais, como Facebook, WhatsApp e Twitter. A Ovun estima que as operadoras do mundo todo tenham perdido pelo menos 13,9 bilhões de dólares em receita no ano passado por causa do uso de serviços de mensagens baseados em IP e redes sociais.

O valor representa uma fatia de 9% das receitas nessa categoria. Em 2010, segundo a Ovum, a perda teria sido de 8,7 bilhões de dólares.Os serviços de SMS and MMS (Multimedia Messaging Service) são as fontes de receita não ligadas a serviços de voz mais importantes para as operadoras no momento, diz Neha Dharia, analista de consumo da Ovum.

Os consumidores, particularmente aqueles que entendem mais de tecnologia (os chamados early adopters), preferem por exemplo usar um serviço como o Blackberry Messenger que mandar um SMS, diz Dharia. "Mensagens de texto são uma receita muito importante e as pessoas começaram a reduzir seu uso", afirma a analista. Serviços como o Blackberry Messenger e o WhatsApp usam a conexão de dados do celular ou mesmo uma conexão Wi-Fi para enviar mensagens. Usuários de smartphones optam regularmente por comprar pacotes com as operadoras que já incluam planos de dados por internet e seus aparelhos têm conexão Wi-Fi, portanto dois jeitos simples de contornar o SMS para mandar mensagens.

As operadoras já viam o problema se aproximando há um bom tempo, diz a analista. Uma solução para as empresas é oferecer seus próprios serviços de mensagem usando um conjunto de especificações chamado Rich Communication Suite (RCS), que permite habilitar via IP recursos de mensagem instantânea, vídeo, transferência de arquivos e outros recursos para equipamentos móveis.Segundo o estudo da Ovum, os esforços em torno do RCS estão começando a aparecer no mercado, mas as operadoras precisam se apressar, diz Dharia, bem como começar a repor a perda da receita do SMS com outras fontes, como por exemplo serviço de banda larga móvel.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/telecom/2012/02/22/operadoras-perdem-us-13-9-bi-em-2011-para-redes-sociais/

Tendências em TI para 2012

Marcos Sakamoto*

Com o aquecimento interno, o Brasil figura na oitava posição entre os maiores mercados de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo. O setor ganha destaque em todos os segmentos da economia, sendo indispensável para o trabalho em setores como indústria, comunicação e comércio.

De acordo com os dados divulgados neste mês pela consultoria IDC Brasil, o mercado brasileiro de TIC continuará crescendo em 2012, mesmo com a crise mundial e a desaceleração da economia nos Estados Unidos. Os analistas do setor preveem aumento acima de dois dígitos, com projeções entre 10% e 13%.

Estudos do instituto de pesquisas Gartner apontam que mercados emergentes de TI, como o Brasil, crescerão 4,6%, índice acima da média global este ano. Os investimentos na área de TI estão previstos em US$ 143,8 bilhões. Até 2015, o instituto espera que o mercado brasileiro de TI experimente uma taxa de crescimento anual de 9,9%. As companhias da América Latina vão investir US$ 384 bilhões em TI até 2015. O Brasil responderá por mais de 40% do total dos negócios.

Os índices de crescimento esperados são bem superiores à taxa de incremento estimada para a economia brasileira este ano. Projeções de economistas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do País crescerá em torno de 3%. O PIB industrial está previsto em 2,3%.

A expansão do setor vai ao encontro de programas de incentivo do governo, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende levar internet com velocidade de 1 Mbps para todo o País, com custo de R$ 35 ao mês para assinantes. O principal objetivo do plano é massificar, até 2014, a oferta de acessos de internet banda larga. A expectativa do governo é disponibilizar o serviço para quase 40 milhões de domicílios, em contraposição aos 11,9 milhões atendidos hoje.

Se há expectativa de aumento de consumo, há um estimulo adicional ao surgimento e desenvolvimento de empresas do setor. Entre as tendências em tecnologia analisadas para 2012, estão mobilidade, cloud computing, redes sociais e gerenciamento de Big Data, soluções já conhecidas, mas que anunciam novas interações para os próximos anos. Essas tecnologias são indispensáveis para a sobrevivência das empresas no mercado e devem levar a maior parte dos orçamentos dos CIOs.

A mobilidade, em particular, promete aquecer o mercado de produtos. A tendência é que a conexão à internet prevaleça em 80% a 90% dos produtos nos próximos dois anos. E, a partir deste ano, empresas como a Samsung, por exemplo, já divulgaram que equipamentos como blu-ray e home theater terão conexão à rede. Assim, os televisores, ou as TVs do futuro, terão conectividade e funcionarão como um portal, com integração aos dispositivos que estarão disponíveis na internet, na nuvem.

Com o cloud computing, qualquer arquivo ou documento ficará armazenado na internet, possibilitando acesso instantâneo em qualquer lugar do mundo.

Entre outras novidades que devem movimentar o setor em 2012, estão as tecnologias que permitem que máquinas se comuniquem com o usuário. Neste sentido, já existem projetos de telemetria, uma tecnologia que admite o monitoramento e acompanhamento remoto de serviços como energia elétrica, água e rastreamento e localização de veículos. As informações trafegam pelas redes das operadoras sem interação humana. Este é um mercado gigante que se desenha e necessita de investimentos de empresas que apostem em inovações para a área.

É com grandes perspectivas que o setor de TIC inicia o ano de 2012.  Entretanto, não devemos esquecer-nos dos pontos de atenção, como a qualificação da mão de obra. Existem oportunidades, mas devemos ater-nos à importância de profissionais bem preparados para atender à demanda do mercado. Assim, parcerias com institutos e órgãos, como o Sebrae e a Fiesp, são bons guias para que as empresas tracem as necessidades e planos para agregar valores às organizações. O futuro das empresas de TIC está nas mãos dos profissionais que as fazem. Portanto, quanto maior a bagagem, maior será o futuro da empresa.

*Marcos Sakamoto é presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de São Paulo (Assespro-SP).

Fonte: http://ethevaldo.com.br/tendencias-em-ti-para-2012/

Hadoop conquista TI das companhias

Plataforma de análise de dados aberta permite que empresas armazenem e processem informações antes rejeitadas devido à complexidade, custo e falta de ferramentas.

O Hadoop, plataforma de código aberto da Apache para análise de dados, está saindo das sombras e conquistando as empresas. Muitas companhias estão sendo atraídas por essa ferramenta pela sua capacidade de armazenar, processar e avaliar grandes volumes de informações. Mas a falta de talentos com habilidade na tecnologia opensource representam desafios técnicos que as equipes de TI precisam lidar.

O Hadoop nasceu a partir do trabalho de Doug Cutting e Cafarella Mike, que originalmente desenvolveram a solução para apoiar o Apache Nutch, um motor de buscas opensource. Tornou-se um projeto Apache quando Cutting e uma equipe de engenheiros do Yahoo dividiram o código de computação para criar o Hadoop.

Hoje, o poder do Hadoop está em cada clique no Yahoo, onde o ambiente de produção da solução abrange mais de 42 mil nós. Esse tipo de escalabilidade é a cereja do bolo da plataforma, que é projetada para lidar com aplicações intensivas de dados distribuídos, abrangendo milhares de nós e exabytes de dados, com um alto grau de tolerância a falhas.

Entre os usuários do mundo online estão eBay, Facebook, LinkedIn, Netflix e Twitter, mas também está presente em empresas de outros setores como finanças, tecnologia, telecomunicações e governo.
Cada vez mais, companhias de TI estão encontrando um lugar para Hadoop em seus planos de arquitetura de dados. O atrativo, em poucas palavras, é que o Hadoop permite uma computação massivamente paralela em servidores de commodities de baixo custo. As organizações podem coletar mais dados e realizar análises que antes não eram práticas por causa do custo, complexidade e falta de ferramentas.

Na Concurrent Computer, a decisão de usar o Hadoop foi impulsionada em grande parte pela escalabilidade. "Essa era a maior preocupação. Com um banco de dados relacional tradicional, cada vez que você deseja crescer ou escalar, acaba pagando por isso", diz Will Lazzaro, diretor de engenharia da Concurrent, que fornece vídeo on demand e processa diariamente milhares de registros relacionados aos telespectadores, o consumo de conteúdo e as operações da plataforma.

"Quando se trata do trabalho pesado de obtenção de dados do dia anterior em nosso sistema, o Hadoop é a tecnologia oportuna para buscá-los, mesmo que eles sejam estruturados, semi-estruturados ou não estruturados", diz Lazzaro.

Lidando com Big Data
Hadoop permite que as empresas armazenem e processem dados que antes eram rejeitados [arquivos de log, por exemplo] porque era muito difícil o processo e não se encaixava corretamente em esquemas de banco de dados tradicionais. Esse é o ponto crucial do chamado Big Data, diz Matt Aslett, gerente de pesquisa, gerenciamento de dados e análise da 451 Research. "Trata-se de fazer ações com os dados que anteriormente foram jogados fora, permitindo, assim, novas aplicações e projetos."

"Essa abordagem, que permite apenas armazenar os dados e depois descobrir o que você quer fazer com ele, é muito mais apropriada para dados não estruturados e semi-estruturados como dados de log da web, mas seria necessário fazer alguns testes", afirma Aslett. "O custo para fazer isso em um data warehouse empresarial seria proibitivo."

A Return Path, empresa certificadora de e-mail, começou a experimentar o Hadoop em 2008, atraído pelo seu enorme potencial de armazenamento e a capacidade de escalar facilmente, adicionando servidores. A companhia recolhe grandes quantidades de dados de Internet Service Providers (ISPs) e os analisa para estabelecer a reputação do remetente de e-mail, identificar problemas de entrega ou monitorar as mensagens potencialmente prejudiciais, por exemplo.

Nos primeiros dias, a assinatura de um novo ISP pode resultar em uma quadruplicação dos dados. Diante desse cenário, a empresa encontrou-se em uma posição em que ela não poderia manter os dados, nem processá-los da forma desejada, lembra o CTO, Andy Sautins. Ao longo dos anos, ele e sua equipe tentaram algumas soluções personalizadas. "Esse trabalho foi bem-sucedido, mas exigiu muito mais tempo e investimento em desenvolvimento de software, que fizeram sentido", diz Sautins.

O Hadoop foi um divisor de águas, observa o executivo. "Ele realmente nos ajudou a ser capazes de resistir à tempestade de reter e processar mais dados."

Saindo da sombra
O Apache Hadoop inclui dois subprojetos principais: o Hadoop Distributed File System (HDFS), que proporciona alto rendimento de acesso a dados, e o Hadoop MapReduce, que é uma estrutura de software para processamento distribuído de grandes conjuntos de dados em clusters de computação.

A entrada do Hadoop ao mercado como plataforma empresarial lembra a chegada do Linux: implementações foram precedidas de projetos de TI, ou testes antes de adotá-lo em larga escala. A adoção está crescendo em grande parte por meio de desenvolvedores. "É exatamente igual à movimentação do Linux nas empresas”, afirma Aslett.

O surgimento de fornecedores com força comercial orientada ao Hadoop, incluindo ferramentas de suporte, gestão e assistência de configuração - acelerou ainda mais a adoção no âmbito empresarial. Companhias-chave nessa arena são Cloudera, MapR Technologies e Hortonworks, que ajudaram o Yahoo a desenvolver a distribuição do Hadoop. A solução também está na mira de empresas como IBM, Oracle, Microsoft e EMC, ávidos para lucrar com ela.

A Concurrent usa a plataforma Cloudera CDH. "Certamente poderíamos ter a versão opensource sem o apoio Cloudera, mas nós encontramos um parceiro que nos permite expandir a solução e aumentar nossos conhecimentos, e realmente compreender como funciona o sistema", explica Lazzaro.

A Return Path começou a trabalhar com o MapR no ano passado, um movimento que fez para melhorar a estabilidade e o desempenho. "Registramos aumento de dois e meio a três vezes na performance em nossas cargas de trabalho", diz Sautins. "Isso significa que podemos executar tarefas duas vezes mais rápido”, observa.

Encontrando talentos
Hadoop torna mais fácil para processar grandes quantidades de dados, mas desafia as empresas na hora de escolher a tecnologia mais apropriada para lidar com diferentes tipos de dados. "Ainda há muita confusão sobre quais aplicações e cargas de trabalho devem estar no Hadoop contra aquelas que deveriam estar em um tradicional data warehouse”, aponta Aslett. "Infelizmente, neste ponto, não há respostas fáceis."
Outro desafio que surge com o crescimento do Hadoop é encontrar pessoas para trabalhar com a tecnologia. "Há falta de habilidade, e isso é definitivamente um obstáculo em termos de adoção”, argumenta Aslett.

Cloudera, IBM, Hortonworks e MapR estão investindo pesadamente em programas de treinamento para ensinar os profissionais de TI como implementar, configurar e gerenciar os produtos do Hadoop. "Eles estão bem conscientes de que esse é um problema que pode limitar o avanço da solução no mercado”, observa o executivo.

"Atualmente, contratar está difícil", reconhece Omer Trajman, vice-presidente de soluções para clientes da Cloudera. Uma abordagem mais viável é olhar internamente para candidatos maduros para aprender Hadoop, sugere. Por outro lado, conforme a adoção de Hadoop cresce, o número de profissionais de TI com conhecimentos na solução. “Nos últimos dois anos, toda vez que perguntei a um candidato se ele tinha experiência em Hadoop, geralmente a resposta era ‘hã-quê?’. Com o amadurecimento da tecnologia, esse quadro deverá mudar ", diz Lazzaro.

Sautins, da Return Path, afirma que um profissional que vai trabalhar com a plataforma deve ter conhecimento na área de cluster, interesse em unir ferramentas e verificar como elas funcionam juntas. “É um conjunto de habilidades.”

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2012/02/17/hadoop-conquista-ti-das-companhias/